3 de março de 2011

DAS APARÊNCIAS AO MUNDO DAS IDEIAS PERFEITAS

   Platão, nasceu em Atenas (427-347 a. C.), pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses.
   Elaborou a teoria das ideias, pela qual procura explicar o processo do conhecimento como a passagem do mundo das sombras e aparências ao mundo das ideias e essências. Os objetos sensíveis geram opiniões. O conhecimento é formado no mundo racional das ideias, onde o ser é absoluto, eterno e imutável. O Mito da Caverna ilustra a teoria platônica do processo desenvolvido pelo conhecimento humano. Na política, Platão imaginou uma sociedade ideal governada por Reis e Filósofos: pessoas libertas da caverna das ilusões e com o mais alto conhecimento do mundo das ideias.
   Para Platão, essas impressões sensíveis são responsáveis pela opinão, em grego = doxa, que temos da realidade.
   O conhecimento, entretanto, para ser autêntico, deve ultrapassar a esfera das impressões sensoriais, isto é, dos sentidos, da opinão e penetrar na esfera racional da sabedoria, o mundo das ideias. Para atingir esse mundo, o homem não pode ter apenas "amor às opiniões" (filodoxia) precisa possuir um "amor ao saber" (filosofia).
   Assim, chegamos à conclusão de que a opinão se forma do mundo apresentado pelo sentidos, enquanto o conhecimento é de um mundo eterno, isto é, do mundo das ideias inatas; a opinão, por exemplo, gera preconceito além de tratar de coisas do mundo das sombras, das aparências. No mundo das ideias, segundo Platão é que mora a justiça, a bondade, a coragem, a sabedoria e a serenidade. Portanto, "praticar filosofia significa explorar o seu universo interior", segundo Lou Marinoff. 

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