23 de fevereiro de 2020

NO AMOR QUEM FOI, CONTINUA SENDO E SEMPRE SERÁ

Como dizia o grande escritor brasileiro João Guimarães Rosa (1908-1967), no livro: “Grande Sertão Vereda”: “O que tem de ser tem muita força, tem uma força enorme”. O cantor Roberto Carlos diz na música “Outra Vez”, que: “No amor, ninguém na verdade foi, porque quando se ama verdadeiramente, quem foi é, e sempre será”. Mas, afinal, o que faz nascer uma amizade duradoura? O que move uma paixão desmedidamente extraordinária em nossos humanos corações? O que nos leva a gostarmos tão intensamente de uma pessoa, por vezes tão diversa de nós? No entanto, o amor é uma amizade constituída. Mas por que, depois de amar tanto, com a separação vem à inimizade? Quando amamos perdidamente uma determinada pessoa e mantemos com ela um relacionamento amoroso que, no dizer do poeta Vinícius de Moraes: “Que seja infinito enquanto dure”. Ou seja, para sempre, até que a morte nos separe. Será mesmo verdade, que o amor morre junto com o fim das relações, como acontece com frequência nas amizades? Se realmente morre, podemos afirmar que era amor?    

No entanto, nossos amigos e parentes veem essa relação vivida com olhos de quem assiste a algo em que a lógica se volatiliza e se lhes escapa, como algo improvável, indefinível, pleno de estranheza, difícil de ser decodificado, entendido, assimilado. Muitos não entendem esse tipo de amor, que aos seus olhos, esses dois apaixonados, nada têm haver um com o outro. Para desvendar esse mistério, buscando uma compreensão satisfatória desse entendimento, o compositor, cantor, dramaturgo e escritor Chico Buarque (1944), foi buscar a melhor definição nos ensaios do célebre filósofo, escritor e humanista francês Michel de Montaigne (1533-1592).

Chico conta numa entrevista que Montaigne, por ser insistentemente questionado sobre o porquê de sua mais que imensa e eterna amizade por outro humanista e filósofo francês Étienne de La Boétie (1530-1563), cuja morte precoce o levou a escrever o ensaio “Sobre Amizade”, aonde faz uma homenagem a La Boétie. No ensaio Montaigne disse apenas que gostava dele e ponto. Quinze anos mais tarde, revendo o que escrevera, o escritor acrescentou que gostava do grande amigo “porque era ele”. Outros quinze anos depois fez mais um acréscimo à frase, completando-a definitivamente: “porque era ele, porque era eu”. O compositor e cantor Chico Buarque entendeu como simples, porém, perfeita a definição dada por Montaigne. De modo que, essa frase também era perfeita para definir a paixão, o amor que sentimos por alguém. No entanto, Chico se valeu dessa frase para compor uma música feita para a trilha sonora do filme brasileiro: “A Maquina”, do diretor, roteirista e compositor João Falcão (1958).

Portanto, a essência do que definiu Montaigne está no nome da música: “Porque era ela, Porque era eu”. Coisa do coração não se explica: “Amamos e não explicamos o porquê desse amor por uma determinada pessoa”. Maravilhoso essa definição da amizade de Montaigne. Formidável a sacada do Chico em compor essa música: “Porque era ela, porque era eu”. Sensibilidade com esta magnitude não é para qualquer um. Só os poetas compreendem para além das explicações do amor. Contudo, encerro essa reflexão com a letra da música de Chico Buarque; porque era ela, porque era eu: “Eu não sabia explicar nós dois, ela mais eu. Porque eu e ela não conhecíamos poemas e nem muitas palavras belas. Mas ela foi me levando pelas mãos, íamos tontos os dois, assim ao léo. Ríamos, chorávamos sem razão. Hoje lembrando-me dela, me vendo nos olhos dela, sei que o que tinha de ser se deu. Porque era ela, Porque era eu”.

21 de fevereiro de 2020

FOMOS CRIADOS PARA O AMOR E PARA AMAR

O amor não é apenas possível, ele é natural. Nós fomos criados para o amor e para amar. O amor não é somente uma palavra. Nada é mais real do que o amor; nada é mais doloroso do que a sua ausência. Para completar, o amor parece estar em todos os lugares a nossa volta. Nós vemos, ouvimos e lemos a respeito do amor, por todas as partes. Essa estimulação sutil ou explicita ajuda a criar em nós um intenso desejo de experimentar o amor. Nós queremos amar, e queremos ser amados, não adianta negar essa evidência inata no ser humano.

Entretanto, tudo isso serve para aumentar nossa frustração por não conseguir amor. Porque não é fácil encontrar um amor de verdade por ai ao gosto do consumidor. Tudo que está sendo dito e escrito sobre o amor e as relações humanas, realmente só vem confirmar sobre a necessidade de amor e as consequências de não alcançá-lo. Sabemos que precisamos amar a nós mesmos e aos outros de forma mais genuína. Qualquer pessoa que não esteja vivendo na Caverna de Platão ou numa ilha deserta pode contar-lhe que, como diz na literatura e nas canções, o que o mundo mais precisa é de amor.

Se o amor é difícil de achar, não é por falta de procurar. As pessoas se esforçam, até se expõe sem limite para conseguir um tostãozinho desse amor. Uma maneira comum é tornar-se atraente, permanecer em lugares onde as pessoas se encontram, e esperar que sua cara metade apareça. Uma tática muito usada, mas de pouco efeito. Frequentemente as pessoas fazem isso enquanto se enganam, dizendo que o amor depende de achar a pessoa certa, com uma mistura atraente de boas qualidades e com o mínimo possível de más qualidades. Onde existe essa pessoa?

O amor não é barreira para nada. É um grande nivelador na pirâmide de poder e o grande libertador. Amando, você ama a pessoa que você é e pode dar esse amor ao outro. É possível reaprender a amar a si mesmo e ao outro, não importa o quanto você tenha sido não amoroso ou não amado. Pois a própria essência do seu ser é amor. Para compartilhar esse estado amoroso, primeiro você precisa ter bem claro o que é o amor, e o que ele não é. Muitas pessoas pensam que se dar a alguém é amar. Embora seja verdade que as pessoas amorosas se dão mais, o contrário não é necessariamente verdadeiro. Há uma grande diferença entre dar por dar e dar para receber algo em troca. Amor cobrado, sofrimento redobrado.

Portanto, o amor é um sentimento e um estado de ser, e vem da essência espiritual, dessa luz que há dentro de nós. Aprendemos a senti-lo vivendo-o por todo o nosso ser. Uma vez aprendido sobre o amor, é a experiência máxima do ser humano, e todos tem o direito de reivindicar essa experiência. Só precisamos revelar nossa essência indestrutível, dura como um diamante e delicada como a flor do pessegueiro, porque somos luz e queremos iluminar o outro. Somos na essência o amor compartilhado.

18 de fevereiro de 2020

NOSSA CONDUTA PARA CONOSCO MESMO

A Arte de ser feliz começa com um exame de si próprio: se em um primeiro momento nós nos perguntamos quem somos, agora queremos saber qual a melhor maneira de nos conduzir. É sempre bom dar um passo para trás e permitir-se um momento de reflexão: o ser humano pensa ser um animal consciente de seus atos, mas isso não só não é verdade, como trata-se de uma arrogância enorme com os outros animais.

Achamos que somos superiores, mas existimos e agimos da mesma maneira que toda a vida: de modo inconsciente e inconsequente. Por isso é bom permitir-se um momento de silêncio e reflexão. O ser humano vive sua vida de maneira cotidiana, sem perceber os rumos que sua existência lentamente está tomando. Não surpreende, é realmente difícil entender a própria vida sem olhar para trás ou do alto, procurando enxergá-la de modo amplo, com seus desvios e acertos. Para ilustrar, cito o filósofo alemão Arthur Schopenhauer, que nos aconselha a parar e olhar para si mesmo, para os lados, para trás e para frente e perguntar-se: afinal, o que é que eu estou fazendo de bom para mim? 

No entanto, assim como o andarilho precisa subir num cume para ter uma visão panorâmica do caminho percorrido e reconhecê-lo como um conjunto, nós também só reconhecemos a verdadeira concatenação de nossas ações, realizações e obras, a sua coerência precisa e seu encadeamento, além de seu valor, ao final de um período de nossa vida ou até mesmo da vida inteira. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama verdadeiramente a liberdade.    

Portanto, aquilo que é mais importante para o nosso bem estar e felicidade, dirá Schopenhauer, é a maneira com a qual preenchemos a nossa consciência. O trabalho do espírito, puramente intelectual, proporciona muito mais que a vida com seus abalos e tormentos. Mas não são muitos os que estão dispostos a isso. Na verdade, a maioria teme a própria presença e prefere as pequenas diversões e as distrações. Provavelmente porque possuem pouco para encontrar dentro de si. De modo que o sábio habitará os dois tempos sem se deixar levar. Se esforçará para digerir o que passou e não temer o que virá. Tendo em vista que sua serenidade advém de uma existência simples e uniforme, mas que não produz tédio.

16 de fevereiro de 2020

AMOR É UM SENTIMENTO DE INCLINAÇÃO E ATRAÇÃO

O amor é um sentimento de inclinação e de atração ligando os humanos uns aos outros. É uma tendência da sensibilidade suscetível a transportar-nos para um ser ou um objeto reconhecido ou sentido como algo bom.  Em outras palavras, é a inclinação para uma pessoa, sob todas as suas formas e em todos os graus, desde o amor desejo (inclinação sexual) até o amor paixão e o amor sentimento. Todavia, o amor é uma emoção da alma causada pelo movimento do espírito, levando-a a unir-se voluntariamente a pessoa que lhe parece conveniente. No entanto, o amor é essa afeição que nos faz encontrar prazer na perfeição daquele que amamos. O amor é um sentimento que torna o homem bom.

O amor é fundamental para o homem e para a sociedade. Sem amor, o homem torna-se árido, incapaz de encantar-se com a vida e de envolver-se com os outros. Não se sensibiliza com o abandono dos velhos, a morte das crianças, a miséria do povo, poluição e a destruição do planeta, o roubo da cidadania, a morte dos ideais. Sem amor não há encontro, não há diferença; resta a escuridão do individualismo, do ser incapaz de relações amorosas duradouras. Por conseguinte, o amor é uma vivência que se manifesta de varias maneiras: amor materno, amor paterno, amor pela pátria, amor a si mesmo, amor erótico, amor a Deus, amor fraterno, amor pela natureza.

Concluo com as seguintes declarações de amor. Há o amor segundo Platão (427-347 a.C.): “Eu te amo, tu me fazes falta, eu te quero”. Há o amor segundo Aristóteles (384-322 a.C.) ou Spinoza (1632-1677): “Eu te amo; és a causa da minha alegria, e isso me regozija”. Há o amor segundo o que penso ser: “Eu te amo como a mim mesmo, que não sou nada, ou quase nada, eu te amo como Deus nos ama, se é que ele existe, eu te amo como qualquer um; ponho minha força a serviço da tua fraqueza, minha pouca força a serviço da tua imensa fraqueza”. Contudo, negar o amor é negar a vida.

11 de fevereiro de 2020

COMO VIVER UMA RELAÇÃO PLENA E ESTÁVEL

Amar implica depender, estar nas mãos de outros. De modo que, estar com alguém que não nos transmite confiança é ser irresponsável para consigo mesmo. São poucas as pessoas que vivem uma relação plena e estável. Na certa, isso não contribui nem um pouco para que ambos cresçam emocional e intelectualmente. Para que uma boa relação amorosa se desenvolva, precisa pautar na confiança recíproca. Amar alguém implica, depender desta pessoa de corpo e alma. Ela tem mais do que ninguém, o poder de nos fazer sofrer. Basta querer nos magoar que conseguirá. Se quiser nos fazer sentir inseguros, ela tem esse poder sobre nós. Fica mais do que evidente que, quando uma pessoa ama alguém que não se empenha em despertar a sensação de confiança e lealdade, ela irá padecer muito. Irá sentir-se permanentemente ameaçada, terá ciúme de tudo e de todos. É uma ousadia, uma ingenuidade e uma grande demonstração de imaturidade emocional.

No entanto, quando a mágica do encantamento amoroso não vem acompanhada da confiança, naturalmente, a pessoa está posta numa situação muito difícil, podendo agravar ainda mais quando surgem as fofocas, aumentando o sofrimento e a insegurança do casal. Afinal, a mágica da confiança de onde vem? Penso em vários fatores, sendo que o primeiro deles, depende do comportamento da pessoa amada. Não é possível confiarmos numa pessoa que mente, a não ser que queiramos nos iludir, procurando desculpas para não perder esse encantamento pelo outro. Assim, como não é possível confiarmos em pessoas cujo comportamento não está de acordo com suas palavras e suas afirmações.

Alias, quando o discurso não combina com as atitudes, está claro que essa é a natureza da pessoa. É evidente que todos nós, ao longo dos anos, atualizamos nossos pontos de vista. A capacidade de confiar, depende também de como funciona o mundo interior daquele que ama e não apenas da forma de ser e de agir do amado. Pode haver certo exagero da pessoa que fantasia o outro. No entanto, não são raras as pessoas que desconfiam da capacidade que têm, de despertar e conservar o amor do outro. Sentem-se inseguras, acham que a qualquer momento podem ser trocadas por outras mais atraentes e ricas de encantos. E o que é mais grave, sente-se assim mesmo quando recebe sinais constantes, coerentes e persistentes de lealdade por parte da pessoa amada. Ela não acredita. Nesses casos, não há muito que a pessoa possa fazer para atenuar o desconforto da outra.

Portanto, para confiar em alguém é necessário que sejamos pessoas confiáveis. Costumamos avaliar as outras pessoas tomando por base nossa própria maneira de ser. Se formos capazes de deslealdade e de desrespeito para com os outros, como ter certeza de que as outras pessoas não farão o mesmo conosco? De modo que, só aquele que tem firmeza interior, que tem confiança em si mesmo, no sentido de respeitar as regras de conduta, nas quais acredita que existam pessoas em condições de agir da mesma forma. Contudo, se a felicidade afetiva e sentimental depende do estabelecimento da confiança recíproca, será um privilégio para as pessoas íntegras e de caráter. O verdadeiro amor solidifica-se diante de todas as barreiras e obstáculos. No entanto, o amor tem como alicerce a confiança e a cumplicidade. Sendo assim, teremos uma linda história de amor para contar.  

7 de fevereiro de 2020

SOMOS SERES NEGLIGENTES E CONTRADITÓRIOS

Sempre que tenho oportunidade de conversar com pessoas receptivas e simpáticas, pergunto se gostam de ler bons textos, caso a resposta seja afirmativa, ofereço um cartão meu, dando a eles a oportunidade de conhecer o meu “espaço filosófico” que na verdade, é um espaço de leitura. Ao ver o cartão, logo vem à pergunta: “você é filósofo?”. “O que é filosofia?” O leitor ocupado perguntará para que serve a filosofia. Pergunta vergonhosa, que não fazemos ao poeta, para que serve a poesia, essa outra construção imaginativa de um mundo que mal o conhecemos.

De modo que, se a poesia nos revela a beleza que os nossos olhos não educados não consegue ver, e se a filosofia nos da a chave para compreender e perdoar, sendo assim não perguntamos mais. Penso que isso vale todas as riquezas da Terra. A grande questão é que a filosofia não enche a nossa carteira e nem aumenta nossa conta bancária. Não nos ergue às dignidades dos governos, é até bastante descuidosa destas coisas. Mas de que vale engordar a conta bancária e a carteira, subir a altos postos e permanecer na ignorância ingênua, desprovido de espírito e humanismo, brutal na conduta, instável no caráter, caótico nos desejos e cegamente infeliz?

A maturidade é tudo. Talvez que a filosofia nos de, se lhe formos fiéis, uma sadia unidade de alma. Somos negligentes e contraditórios no nosso pensar; talvez ela possa classificar-nos, dar-nos coerência, libertar-nos da fé e dos desejos contraditórios. Da unidade de espírito pode vir a unidade de caráter e propósitos que faz a personalidade e da ordem e dignidade à vida. A filosofia é conhecimento harmônico, criador da vida harmônica; é disciplina que nos leva a serenidade e à liberdade.

Portanto, saber é poder, mas só a sabedoria é liberdade. O sinal de que vamos atingir uma sabedoria maior é a consciência que temos que um dia serenos idosos. Essa é a melhor saída para a nossa vida, prêmio por termos alcançado o topo da hierarquia da existência. É a mais pura filosofia de vida que um ser humano pode alcançar. Contudo, o idoso é um mapa de conhecimento, tem dentro dele muitas estradas principais, muitas vias secundárias e muitos atalhos, muitos becos sem saída, muitas praias, muitos desfiladeiros, muito amor e severas tempestades emocionais.

2 de fevereiro de 2020

POR INCOMPETÊNCIA A EDUCAÇÃO CHEGA AO DESCRÉDITO

O senhor Abraham Weintraub, Ministro da Educação conseguiu alguma coisa realmente inédita na história da educação. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), existe desde 1998, portanto, já temos 21 anos de Enem. Porém, o Enem como instrumento de acesso as universidades públicas federais, assim como também algumas universidades privadas que usam o Enem, desde 2006. De modo que temos 13 anos de experiência com o Enem, como elemento de provas de vestibular, talvez a maior do mundo. E como instrumento para examinar a qualidade do ensino médio, ainda é de 1998. Vale lembrar, que houve problemas neste período dos mais variados: de vazamento de questões, que teve questões repetidas e assim por diante. Mas, nunca antes tinham conseguido acabar com a “credibilidade” do Enem. E finalmente conseguimos esse prodígio.

E foi com quem? Com ele: o senhor Abraham Weintraub, o homem acima de qualquer suspeita, que tenha competência para cuidar dessa pasta do governo. Que na verdade, está mexendo com a vida de milhares de estudantes e aí muitas vezes o sujeito pode ser recusado numa universidade ou perder uma vaga por causa daquele meio ponto de uma correção que o MEC não fez. O ministro Weintraub tem um jeito estranho de avaliar as coisas, que decorre da sua brutal incompetência, da sua inapetência, da sua inabilidade e da sua inexperiência. Sem falar da sua falta de cultura, sua falta de leitura.

E o pior, ele disse que foram apenas só seis mil provas canceladas. Que disparate! E ele acha pouco? Quem faz o exame do Enem espera que o órgão examinador seja correto. Weintraub consegui um feito que ninguém tinha conseguido antes. Que é acabar com a credibilidade do Enem. Acontece que do ponto de vista de quem faz o exame, ainda que essas seis mil provas não tivesse interferência no conjunto que tem. Do ponto de vista de quem faz o exame, quer que o órgão examinador seja correto. Que não trabalhe com esse tipo de falha que pode prejudicar a vida dessas pessoas que fizeram a prova.

Portanto, não dá para manter esse tipo de incompetência no governo, independentemente da questão ideológica. O presidente Jair Bolsonaro deveria compreender, para o bem do país e secundariamente até do seu governo. Certamente ele encontraria gente, que tenha mais ou menos a visão de mundo dele, por mais assustadora que seja, mais que ao menos seja eficiente no trabalho, o que não é o caso desse ministro. Na verdade, o Weintraub não sabe o que está fazendo lá no Ministério da Educação. Ele não tem ideia, nunca administrou nada, não tem experiência nenhuma. E aí ele pega um troço gigantesco nas mãos, e vem o problema e ele demora a reconhecer. Contudo, como se não bastasse, ainda desmoraliza o Enem.

POEMA INSTANTE DO POETA JORGE LUÍS BORGES

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria ...