30 de janeiro de 2022

SANTO AMOR, TU ÉS FELIZ E FORTE EM SI MESMO

Santo é o amor, que habita os corações sedento por ele. Maldito silêncio! Não temo a solidão, mas sim o silêncio que vem da tua alma. Amo os finais de tarde, com olhar de saudosista, procuro no crepúsculo do sol, no ainda azul do céu, uma fagulha do teu olhar. Debaixo da blusa um coração gritando de saudade, anunciando-se ao tato do mundo. Distrai-me no olhar e vaga em nuvem solta num ar de serena loucura. Tarde dourada e de luz na qual se movem sem rumo essas minhas lembranças. Essa nave que eu sou, beira o teu cais e já nem sei se vou ou se volto.

Teu rosto nasce em todos os momentos que olho para o céu e pergunto: “Por que o amor é dado de graça?” Para que os servos se purifiquem. Se for para ser assim, deito-me nos braços desses olhos, penduro o coração nas nuvens moça do teu gozo. E nele inteiro me encolho. Amada face, tanto te busquei no difícil trabalho de viver, tanto em grutas de mim te desejei, em tempo de calar e de sofrer. Santo amor, tanto amou em silêncio por estrada à procura de ti amada face, que agora a tua feição em minhas mãos é névoa a esgarçar-se.

Por conseguinte, somos corações de cristal num pulsar apaixonado do beija flor. Neste instante uma lágrima anda pelo teu rosto, contemplando manancial de dores que nunca saberei. Sentimento que veio de tão longe e andou pelas encostas de um semblante com lâminas de luz e de segredo. O tempo se desenha no teu rosto. Santo aquele que anda pela estrada e afunda a superfície de uma vida, na inquietação do silêncio maldito. Mas teu rosto prossegue, cheio de insônias e esperança. Santo amor, tu és feliz e forte em si mesmo.

27 de janeiro de 2022

NA MOLDURA DA VIDA HÁ UM OLHAR SERENO

Na moldura da vida, clara e simples, sou aquilo que todos sabem e conhecem de mim. Sou um degustador do amor pela vida. O poeta quando escreve, faz amor com as palavras. As metáforas me encantam, por isso escrevo. Uns vivem e outros desvivem. Dá-se em casamento em sonoras bodas e gozosos gemidos na reinvenção da vida. A vida é sempre a mesma para todos, mas a moldura da vida é diferente para cada um. No entanto, há um olhar sereno. A vida põe delicadeza e elegância. Põe suspiros de candura pelos caminhos. Eternizar esse nada é tudo que nos resta no jardim da esperança.

As luzes encantam o mundo, numa anarquia de raios atirados ao mais escondido da manhã adâmica. Rochedos rasgando águas, chamando o ajuste das árvores. Na sombra o espírito do tempo chora a sinfonia de águas e luzes. O bom é saber-se que, todo dia, o mundo recomeça em lugares perdidos. É nas flores que brota o suave pensamento da divindade. Cores pintando nos campos o passeio do espírito que sopra onde quer. Põem na manhã o perfume e a beleza que antes dormiram no ventre da terra. Esse amor que é dado de graça é semeado no vento, nas cachoeiras e no eclipse da lua. Amor não se troca. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.

Portanto, o personagem bíblico Salomão que significa “o pacifico”, que tem origem no hebraico “Shalom” que significa “Paz”, era filho de Davi, foi o terceiro rei dos judeus e levou Israel ao seu poder máximo. Foi um amante e apreciador da natureza. Com ele aprendemos a olhar os lírios do campo. Assim como, olhamos para todas as almas coloridas do campo, pois nenhum rei atingiu sua emocionada elegância. Elegâncias das miudezas que envolvem o mundo com pensamentos divinos. Muitos verdes, muitas luzes, rios e pássaros. Contudo, foram com essas flores aladas que entoamos a beleza e a magia dos cânticos, que rabiscam no céu e na terra o rosto do infinito. É aonde mora o Amor. No infinito de cada um.

24 de janeiro de 2022

A BIOQUÍMICA DAS LIGAÇÕES AFETIVAS

Quanto maior a alegria e o prazer entre duas ou mais pessoas trocarem entre si, mais fundo e poderoso serão os laços entre elas. Quanto maior for o número de pessoas envolvidas, mais próximo estaremos da cooperação amorosa. O amor é o fim da dominação e da opressão, é o grande nivelador da pirâmide de poder. A reciprocidade entre duas pessoas envolvidas amorosamente não tem posição social na hierarquia de poder. A abertura dos humanos para o amor, caminha nesta direção, em busca de harmonia e aconchego. A natureza é sábia, nós é que não sabemos apreciá-la e nem compreendemos o mistério do amor que nos pega pelo coração.

O centro de prazer do cérebro permite-nos o contato físico que é a base para uma vida saudável. É inerente a todos os seres vivos. Estudos mais recentes revelaram a bioquímica das ligações mãe e filhos, namorados. Foi descoberta uma substância química nos primatas que os une chamada “beta endorfina”. É uma substância que atua no cérebro e têm muito a ver com comportamento de proximidade, contato físico, abraço e carinho. Pesquisadores acreditam que quando mãe e filhos ou pessoas que se amam, ficam muito próximas, liberam esta substância chamada beta endorfina no cérebro. Isto só não o faz sentir mais próximo, como também nos acalma. Permitindo um relaxamento emocional e corporal, que experimentamos do físico ao espiritual.

Curiosamente, esse gosto pela vida só os chimpanzés, nossos parentes mais próximos tem, mais precisamente os “macacos bonobos”, que compartilham mais de 98% da identidade genética com os humanos, segundo estudos demonstrados. É fantástico observar a capacidade de contato físico e troca de carícia entre esses “irracionais”. Entre esses primatas não existe tensões nervosas e muito menos conflitos. A pesquisa revela uma intensa atividade sexual entre eles, mesmo sem a finalidade reprodutiva.

Penso que só vamos nos desenvolver como seres humanos, quando conseguirmos cultivar nossos sentimentos amorosos. Somos o senhor da terra por nossa capacidade de pensar, escrever, inventar, trocar e cooperar. A natureza elaborou o estado amoroso, o encantamento e a magia do amor entre duas ou mais pessoas. Nada pode nos solidarizar mais do que experimentar com o outro esse estado divino.

Tendo em vista, que o amor é um rico encontro cuja duração não deve ser discutida. O amor está na arte em que duas pessoas precisam conquistar de um relacionamento pautado na confiança, na compreensão e na generosidade. Dependendo apenas de uma boa convivência mutua. A resposta que precisamos dar à vida é o sair de si, ter atitudes não egocêntricas e exercitar a capacidade de amar e de auto transcendência, ter gosto pela vida é saber viver plenamente.

Portanto, é bom lembrar que a boa saúde aumenta os anos de nossas vidas. E o amor, da vida aos nossos anos. Contudo, reconheço que me afastei do amor, só queria apenas respirar um pouco, mas, agora sem ti, sinto que me falta o ar. Não existe outro mundo para um amor como esse. Nem vamos encontrar outros iguais. Claro que vai dar saudade. O amor não precisa de perdão, ele já é em si o próprio perdão. Até porque, tudo no amor é tão forte e frágil ao mesmo tempo. No amor quem tem razão? Aquele que é feliz. O amor não é de quem perde ou de quem vence. Sentir amor por alguém, é deixar que o coração nos devolva a quem de fato nos pertence.

20 de janeiro de 2022

MINHA ALMA ABRIGA A SENSUALIDADE DAS COISAS

Meu primeiro olhar de espanto ao contemplar uma beleza que desenha a minha frente entre serras e florestas. Num instante vejo em gorjeios o casario e pia na torre alva da igreja situada em cima do morro. Depois o meditar humano, que desce o morro brandamente emocionado, com a volúpia e destinos na câmera escura que são os humanos. Vivi por um instante uma transfusão de êxtase. Emoções perguntam ao tempo sobre os modos de vida e da morte. Sinfonias de voos e ancoragens invadem meu pensamento.

Por onde andas? Senti que o rosto do mundo interrogou o meu ser. Todas as divindades das águas, das florestas, das montanhas, sempre que visito esse lugar estremecem-me a vida, seja no erotismo dos bailados do por do sol ou nas cores das preces do acaso. O espetáculo de maravilhas que penetra a alma e tem a musicalidade do silêncio das coisas espirituais. Minha alma é uma câmera escura abrigando a sensualidade das coisas.

Contudo, filtrando sonhos que se desenham nas paredes irregulares das minhas lembranças. Desespera-me não poder mostrar os brilhos e cores de minhas emoções. Faço, então, fotograficamente uma celebração da vida, que escoa no sangue e a minha alma sai em busca deste passado. Nesta transfusão de êxtase a câmera escura dos meus sentimentos, reinventa a santidade das coisas. Novamente meu ser é interrogado pela serenidade deste rosto, que a gente não vê, mas sabe que ele ficou em algum lugar no passado.

18 de janeiro de 2022

NA ESSÊNCIA DA VIDA ESTÁ O ENCANTO DE VIVER

O que sonhei não foi o que encontrei pela vida afora. Apanhei da sorte e lutei contra a morte. Sai derrotado mas, com o coração renovado. Pois, em nenhum momento me senti um fracassado. Por acreditar no amor que hoje sofro com essa dor. Se um dia isso tudo passar, é porque de fato não era amor. O poeta e jornalista Guilherme de Almeida (1890-1969), escreveu um texto maravilhoso falando sobre a vida, do ponto de vista poético. Não tenho esse texto mais vou puxar pela memória e tentar adaptar suas ideias. 

Um sábio me disse: “Esta nossa existência não vale a angustia de viver. Se fossemos eternos, a ciência, num transporte de desespero, inventaria a morte. Uma célula orgânica aparece no infinito do tempo e vibra, cresce e se desdobra e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo”! Falou-me assim o sábio e eu comecei a ver, dentro da própria morte o encanto de morrer.

Um monge me disse: “Ó mocidade, és relâmpago, ao pé da eternidade! Pensa, o tempo anda sempre, o rio anda e não repousa. Esta vida da gente não vale grande coisa. Uma mulher que chora, o homem que implora o seu amor. Momento em que ambos sofrem da mesma dor. O riso às vezes, quase sempre o pranto. Depois, o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos, irmão eis a vida”! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um mendigo me disse: “Para o mendigo, a vida é o pão e o andrajo é a proteção que o cobre nas noites mal dormidas. Não creio muito nessa fantasia de que somos imagem e semelhança Deus. Até porque, Deus me da fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão e nem me deu água. Nunca! Deu-me a vergonha, o medo, a mágoa de andar, de porta em porta, todo esfarrapado. Deu-me esta vida, somente a calçada para descansar e um pão seco para matar a minha fome”! Foi o que me disse o mendigo e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto do morrer.

Uma mulher me disse: “Vem comigo! Fecha teus olhos e sonha, pois, será o meu único e grande amor. Sonha com um lar, uma doce companheira, que a queira muito e que ela também te queira. Um telhado, um penacho de fumaça e uma rede para juntos balançar. Uma cortina na janela e passarinhos cantando em volta da casa. Que maravilha viver e com você aprender. Pois, dentro da nossa casinha a vida acontece de verdade, como ela é de fato”!

Portanto, pela primeira vez comecei a ver dentro da própria vida, o encanto de viver. Contudo, viver significa aprender com os erros, nascer todos os dias, para dar um sentido novo a vida. É cuidar do emocional e buscar inspirações para fazer um trabalho melhor, descansar quando sentir que não pode continuar, divertir-se com pessoas queridas, motivar-se diariamente e não dar tanta importância para tentativas frustradas. Basicamente, fazer de tudo para manter um estado de humor sereno e contente apesar das dificuldades.  

16 de janeiro de 2022

A VIDA É UM MISTÉRIO E VIVER É UM DESAFIO

O existir por si só já é algo misterioso. Afinal, quem somos nós? Qual o sentido da nossa vida, num mundo de tanta indiferença? O que significa dizer que somos livres?  E até que ponto nós podemos conhecer essa realidade? Aqui está a nossa existência em cheque. Pois tais interrogações, dentre tantas outras, incidem sobre a compreensão que possamos ter da nossa vida. Assim como, das nossas relações com os outros, que afetam diretamente a nossa visão de mundo. Somos um ser que possui liberdade de escolha. Mas, em contrapartida essa mesma liberdade gera em nós uma angústia existencial.

Negamos e recusamos em aceitar a realidade dos fatos, pois a verdade pode ser dolorosa demais para o indivíduo conseguir aceitar e lidar com ela. Esse mecanismo pode acontecer em qualquer situação, como por exemplo o indivíduo que afirma beber apenas socialmente, quando, na realidade, possui uma compulsão, pois na hora de encarar episódios traumáticos, ele se entrega ao vício para poder apaziguar o sentimento. Alguns indivíduos optam por negar o ocorrido para que as consequências negativas daquela situação não se perpetue ao longo de sua vida.

Portanto, a angústia não é uma doença psicológica, mas somente a contrapartida necessária da tomada de consciência da liberdade. Diante da angústia não há o que temer, nem o que curar; a angústia é a abertura na qual nós nos encontramos diante da possibilidade, e com isso nos envolvemos como único “Ser” que pode dar sentido ao que faz parte da nossa existência. A angústia representa uma desmistificação do mundo, pois é a partir dela que nós podemos captar que os valores do mundo não são dados, mas constituídos por nós. Dessa maneira, a vida torna-se um mistério e ao mesmo tempo um desafio para nós mortais.

7 de janeiro de 2022

UM SENTIMENTO DE FÉ PARA COM A VIDA

A fé é uma palavra de origem latina que significa “fides”, e quer dizer: fidelidade, confiança, credibilidade. A fé é um sentimento de total fidelidade por alguma coisa ou por alguém. Somente a fé pode nos mover na direção da esperança. A esperança é um elemento intrínseco da estrutura da vida, faz parte da dinâmica do espírito humano. De modo que, a fé convive com a dúvida e elimina a possível certeza que alguém possa vir a ter. Assim como crer não é a mesma coisa que ter fé. Crer é algo incerto e vago. Por exemplo: quando digo, creio que vai chover hoje, não estou afirmando. Crer em Deus, não é a mesma coisa que ter fé. Quem tem fé ou fidelidade para com Deus, estabelece perfeita sintonia de pensamento com esse “Eu divino”. É na verdade, um salto no abismo, isto sim é ter fé.

Todas as pessoas que tem certeza são intolerantes. Estão sempre certas sobre seus pensamentos. Por que iria ouvir ideias diferentes de outras pessoas? As pessoas que têm certeza não são abertas as novas ideias. Não são abertas ao diálogo e não estabelecem relações duradouras por acharem que estão sempre certas, no seu conceito e ideal de vida.

Por outro lado, nos foi ensinado no catecismo dominical, que o mundo criado por Deus tem muito mais coisas boas do que ruins. Nós achamos os desastres da vida desconcertantes não apenas porque são dolorosos, mas também porque são excepcionais. A maioria das pessoas se sente bem disposta para ir a luta diariamente. Com o avanço da medicina muitas das doenças hoje são curáveis. Diariamente os aviões decolam, pousam em segurança. A maior parte das vezes que enviamos nossas crianças para brincar, elas retornam para casa sãs e salvas.

Os acidentes, os roubos, o tumor que não pode ser operado, com raras as exceções, nos despedaçam frente a vida. Quando se é golpeado por algum desses fatos é muito difícil mantermos a calma. Quando se está próximo de um objeto muito grande, tudo que se pode ver é o objeto em si. Somente quando nos afastamos do problema é que podemos perceber dentro do contexto que os monstros criados pelo nosso universo simbólico, não são tão assustadores assim.

Quando somos desnorteados por alguma tragédia, só podemos ver e sentir a tragédia. Quem tem um ente querido morto, vítima da criminalidade, vai desejar a pena de morte a todos os bandidos e delinquentes. Apenas com o tempo e a distância veremos a tragédia no contexto da vida inteira e do mundo inteiro.

Na tradição judaica, a oração especial conhecida como Kaddish não é sobre a morte, mas sobre a vida. Ela louva a Deus por ter criado um mundo basicamente bom, em que se pode viver. Recitando aquela oração, a pessoa de luto é lembrada de tudo o que é bom e digno de ser vivido. Para o rabino Harold S. Kushner (1935), a oração Kaddish é uma afirmação de vida e esperança.

Que diferença faz a fé em nossa vida? Para que serve Deus em nossa vida se Ele nem cura e nem mata? Parece que Deus não interfere no mundo físico dos vivos. Mas, Deus faz coisas muito nobres, inspirando pessoas a se ajudarem, principalmente aquelas que foram feridas pela vida e a protegê-las do perigo quando se sentirem as sós, abandonadas ou julgadas pelo seus opressores.

Deus faz com que algumas pessoas queiram tornar-se educadores, engenheiros, médicos e enfermeiros, aplicando-se noite e dia, com sacrifício e intensidade que nenhum dinheiro pode compensar, à tarefa de sustentar a vida e aliviar a dor. Fazendo com que as pessoas se inclinem às pesquisas, focalizando sua inteligência e energia sobre as causas e as possíveis curas de algumas das tragédias imposta pela vida.

Através da história humana ocorreram pestes e epidemias que varreram cidades inteiras. Os casais sabiam que tinham de ter muitos filhos para que algum deles sobrevivesse até a idade adulta. A inteligência humana chegou a uma compreensão maior das leis naturais no que diz respeito ao sanitarismo, aos germes, à imunização, aos antibióticos, conseguindo eliminar muitas daquelas doenças. E até hoje a humanidade agradece.

Deus, que não causa e nem elimina as tragédias, ajuda inspirando as pessoas a ajudarem-se. Como o rabino ortodoxo Harold S. Kushner, certa vez observou: “os seres humanos são a linguagem de Deus. Deus demonstra sua oposição ao câncer e aos defeitos de nascença, não eliminando-os ou fazendo-os acontecer apenas às pessoas ruins, mas, convocando amigos e vizinhos para aliviar o fardo e preencher o vazio”.

Portanto, para quem perguntar por que ter fé ou confiar em Deus, eu diria que Deus não pode evitar as calamidades da natureza física, mas pode dar-nos inteligência, sabedoria, coragem e perseverança para superá-las. Onde mais iriamos conseguir essas qualidades que antes não tínhamos? Contudo, concluímos que Deus não pode fazer tudo, mas faz coisas muito importantes para o nosso espírito. Tudo depende da nossa fé. É a partir dessa fé que inventamos um mundo mais seguro e mais humano para se viver.

POEMA INSTANTE DO POETA JORGE LUÍS BORGES

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria ...