16 de julho de 2019

NEPOTISMO E DINASTIA CHEGAM AO PODER

Não tem como não se indignar diante da chamada nova política, batizado pelo governo Bolsonaro. Até seus eleitores acham o governo Bolsonaro uma lastima, muito fraco, por exemplo; é um governo que até agora não descobriu a existência de pobre no Brasil. Esse governo passa uma ideia um pouco olímpica, uma mistura de autoritarismo, de quem não aceita conversar e muito menos sugestão de como fazer o país andar e gerar emprego, fazer a economia crescer. Demonstra um governo sem preparo e completamente perdido em seu discurso. Mas há quem ache o governo bom.

Quem está chocado com tudo isso são os próprios eleitores de Bolsonaro, porque eles caíram na conversa de que, realmente se tratava de uma nova política. Os seus eleitores achavam, que nomear pessoa despreparada era coisa de petista. Nomear pessoas sem trato intelectual para determinadas tarefas públicas, era coisa de petista. Pelo menos essa era a cabeça dos eleitores de Bolsonaro. Aparelhar o estado brasileiro com interesses subalternos, que não a defesa do Brasil era coisa de petista. Até um fanático bolsonarista é capaz de entender que existe gente mais bem preparada para assumir a embaixada brasileira em Washington, EUA, que tem preparo técnico que obviamente o Eduardo Bolsonaro não tem.

De modo que virou uma nomeação de família. O Bolsonaro entendeu a sua eleição como uma espécie de chancela aristocrática, parece que ele está querendo criar uma “dinastia” (série de reis ou soberanos de uma mesma família que se sucedem no trono). As pessoas que não pensaram o suficiente, talvez não tenham percebido que é evidente que esse governo está sonhando com uma dinastia. Fazer dois mandato e colocar o filho Eduardo como seu sucessor. De maneira, eternizar o bolsonarismo no poder. 

A esquerda está torcendo pelo presidente nomear mesmo o filho. Tem duas maneiras de ser refém dos adversários. Primeiro; o adversário criticou vai lá e faz o que o adversário quer por medo, insegurança. Conheço pessoas assim, que vive para não desagradar aqueles que as odeiam. E continuam refém do seu algoz. Segundo; aqueles que fazem o seguinte; tudo que o critico fizer ele faz ao contrário e é refém do mesmo jeito. Até porque esse seu adversário pode enganar. Digamos que o Morais é meu adversário político, aí ele sabe e já sacou o seguinte: “tudo que eu falo o Eduardo faz ao contrário”. Como o Morais é esperto, ele pensa com uma cabeça lógica e diz: “vou propor uma coisa certa para que o Eduardo faça ao contrário”. Esta é a nova política do governo vigente.

Portanto, fazendo as coisas erradas esse governo está dando pilha para o seu adversário. É o que Bolsonaro está fazendo com o Brasil. Nomeando um embaixador a altura do seu governo. Fraco e despreparado! Sempre que seus adversários tiveram algo a falar sobre nepotismo, agora haverá um belíssimo exemplo neste governo. Destacando que nepotismo não se aplica neste caso a Súmula 13° do STF (Supremo Tribunal Federal) que considera nepotismo contratar pessoas em vários graus de parentesco, não obstante, se a pessoa tiver uma vida política, uma audiência política e for político o STF não considera nepotismo. O fato do STF não considerar nepotismo não quer dizer que é um bom papel o que o governo Bolsonaro está fazendo. Isto é nojento! É de embrulhar o estomago o imbróglio desse governo.

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