30 de setembro de 2018

OLHAR PARA A VIDA DE FORA

A maior riqueza do ser humano é a sua incompletude, usar palavras que nos aceitam como somos. Olhar para a vida de fora para dentro. Há momentos que precisamos se por no lugar do outro. Tomar cuidado com os pensamentos, porque os pensamentos geram palavras e as palavras geram atitudes, que geram hábitos e os hábitos formam a personalidade e o caráter de uma pessoa. Como podemos nos entender se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentre de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro dela? Diz um provérbio popular: “como o verniz cobre um pote de barro, as palavras fingidas cobrem um coração mau”.

Como diz Padre Fábio de Melo: “palavras erradas costumam machucar para o resto da vida, já o silêncio certo pode ser a resposta de muitas perguntas”. É assim que compreendo a vida. Para ter lábios atraentes, diga palavras doces. Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas. Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos. Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho. Pessoas são mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas. Vale lembrar, que se alguma vez precisar de uma mão amiga, encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo. A beleza de uma pessoa não está na expressão facial, à verdadeira beleza está refletida em sua alma. Quem ama olha as qualidades do amado, jamais os defeitos. Por isso, somos imagem e semelhança de Deus. Pense nisso!

Portanto, o objetivo de uma vara de pesca é pescar o peixe; quando ele é fisgado, a vara de pesca é esquecida. O objetivo das palavras é transmitir as ideias. Quando estas são apreendidas, as palavras são esquecidas. Onde poderei encontrar alguém que se esqueceu das palavras? É com essa pessoa que gostaria de conversar. Perdoai-me Deus, mas preciso ser o outro. Quero renovar pessoas usando as borboletas. Sorrisos e abraços espontâneos me emocionam. Palavras até me conquistam temporariamente, mas atitudes me ganham para sempre. Contudo, as palavras são como os patifes, desde o momento em que as promessas os desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras, que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão. Todos têm defeitos e poucos sabem. No amor, resgatamos as qualidades e promovemos o respeito. Olhar para vida e olhar para o amor.

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