29 de julho de 2015

EDUCAR PARA A VIDA

Na medida em que são alcançados os objetivos da educação integral, ou seja, na sua totalidade, o aluno não está apenas se preparando para a vida, mas também adquirindo habilidades e conhecimentos que serão úteis para sua formação profissional. A educação, enquanto processo integral é necessário para a aprendizagem dos conhecimentos e habilidades inerentes ao domínio de uma ocupação qualificada. Porém, é importante refletir quanto à qualidade e a natureza da educação que se pretende oferecer. Não basta proporcionar apenas quantidade, principalmente em uma educação acadêmica. O que importa é seu caráter instrumental no sentido de propiciar ao aluno um melhor desempenho no trabalho, assim como na vida social.  

A educação escolar deverá ser organizada de modo que a educação integral desenvolvida cumpra essa função: que é proporcionar ao aluno o domínio de conhecimentos, princípios gerais, básicos, e teóricos. Sobretudo, no sistema educacional brasileiro que a educação tem como fim a compreensão dos direitos, dos deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade. Palavras não são eficientes, se elas não forem o transbordamento espontâneo da vivência do educador. O “ser” é a alma, o “dizer” é apenas o corpo da verdadeira pedagogia. Assim como a alma gera o corpo do homem e lhe da à vida, assim o ser do educador da vida e poder a todo o seu dizer ou ensinar.

Tendo em vista, que a Constituição estabelece como objetivo na área do ensino fundamental e médio: proporcionar ao educando a formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho e para o exercício consciente de sua cidadania. Da forma como está organizado e funcionando o sistema escolar, ele não oferece condições para que o aluno alcance estes objetivos. O que se observa é que muitos não chegam nem a concluir o ensino fundamental e aqueles que terminam o ensino médio não atingem uma formação efetiva a partir dos objetivos propostos na Constituição. Ou por negligência da escola, ou por falta de motivação do aluno e descrença da família na educação pública.

Conclui-se, que tanto a escola como a família devem estar integradas, fazendo parte de um processo global para que possa contribuir de forma efetiva no desenvolvimento integral do discente. A escola precisa rever a sua função e reconhecer onde está inserida para que possa, de fato, produzir autor e atores competentes e capazes de mudar a situação em que o país se encontra, colocando os objetivos gerais, e não apenas os específicos, como finalidade. Nesse sentido, será uma agente de transformação e não apenas uma reprodutora da sociedade que aí se encontra. Contudo, se não acordarmos e trilhar pelo caminho da educação, cada um vai ter o destino que merece. 

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