29 de maio de 2019

A EDUCAÇÃO COMO PERSPECTIVA HUMANIZADORA

Temos um país economicamente rico, com um povo pobre e basicamente analfabeto. Nesta circunstância triste e cruel, será preciso pensar num projeto educacional sério, efetivo que demonstre resultados. Todavia, não basta dar estudos para todos, será preciso pensar em desenvolver no interior das escolas publicas um ensino de qualidade que vá eliminando, gradativamente, a velha dualidade da educação publica e privada. Precisa-se de uma escola que possa ser frequentada por todos. Pobres e ricos sem qualquer distinção de raça, cor, religião ou sexo, como estabelece a “Constituição Federativa Brasileira”.

Afinal, em que consiste a educação hoje? Que modalidade ou aspecto dela é mais interessante? Quem realiza a educação como um processo? Quais são as metas ou fins a que se propõe a educação? A educação não é algo que se possa fazer de fora para dentro da pessoa, como uma imposição. A educação é uma realidade vital e condicionada por circunstâncias concretas e chamada a superá-la a partir da própria situação em que se encontra o sujeito da educação, que é o nosso aluno. De modo que, a escola da resposta às necessidades presentes? Nosso sistema educativo continua sendo para o aluno um sistema educativo que o atrai e o estimule? Precisamos rever alguns pontos.

A educação é normalmente considerada nos diferentes países, como uma das prioridades a ser atendida nos planos dos governantes como a principal necessidade social. Mas, esse mesmo pressuposto assinalado acima não demonstra nem de longe, a importância de rever e melhorar o nosso modelo educacional. Muito pelo contrário, os nossos governantes querem acabar de vez com a educação, a começar pelas universidades publicas. O Ministro da Educação Abraham Weintraub, a gente nota que ele é do tipo que gosta de confronto. Tem especial predileção por desqualificar seus adversários. Falta ao Ministro se dedicar mais as políticas públicas, à leitura e estudar um bom livro de gramática, pois seu vocabulário é péssimo e escreve mal.

Portanto, a educação deve ser pensada de dentro para fora do individuo, caso ainda deseja os nossos governantes, ter um ensino de qualidade e um povo civilizado. De modo que o grande problema das escolas hoje é o modelo pedagógico que aí está. Porque incentiva a passividade e a repetição ideológica. Com isso exclui a inovação, a criatividade e a ação do aluno em seu meio. Contudo, é notório que a escola pública tornou-se um exemplo clássico de descaso político, recheado por interesses de poucos e com uma consequente mediocridade. A informação íntegra do jovem é desvalorizada para que, cada vez mais, o cidadão perca o senso crítico, indispensável para a transformação e reconstrução da sociedade que tem como característica a boa formação do homem na sua totalidade.

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