17 de janeiro de 2016

SABER VIVER É CONVIVER

Quantas vezes nos precipitamos nos julgamentos e, com isso, impedimos que os outros se revelem, porque na certa, nossas atitudes os bloqueiam. De certo modo, só uma convivência muito íntima e amorosa poderá fornecer elementos para que, verdadeiramente, conheçamos alguém de fato. Ainda assim, é temerário o julgamento, pois nossos padrões podem não ser os mais exatos, os mais adequados ou o mais correto como assim imaginamos. O melhor mesmo é aceitar sem fazer julgamento, acolher para realizar uma missão de paz, amar sempre o meu próximo para que haja autenticidade e equilíbrio entre os humanos.

Num relacionamento autêntico, cada um se interessa pelo outro de maneira genuína. Tendo em vista, que na maioria dos casos deveria se revelar através de uma demonstração constante de admiração e respeito, aparecendo em palavras, atos de gentileza, consideração e educação, que seria o mínimo para se viver em sociedade como pessoas civilizadas.

Todavia, quando a relação pende para o lado amoroso e romântico, parecem viverem melhor ou pelo menos em harmonia enquanto estão encantado um pelo outro. Há aqueles que oferecem conforto na presença silenciosa do outro, através de gestos e poucas palavras e mais o uso da linguagem corporal, porque nosso corpo fala, como um instrumento de comunicação. São gestos e atitudes compartilhadas de confiança mútua, honestidade, admiração, devoção acompanhada daquele estremecer de felicidade, simplesmente por ser e estar juntos. É um dizer para o outro, entre em minha vida, estou aberto e pronto para recebê-lo. É como dizer: “compartilhamos da mesma essência humana”.

Portanto, o grande aprendizado da vida, é saber estar com quem à gente gosta ou ama verdadeiramente. O que podemos dizer é que para estabelecer uma boa relação com outras pessoas, tem que haver reciprocidade. Porém, com maior clareza naquilo que nós realmente esperamos da vida e dos outros, com o quais nos relacionamos. Enfim, isto é saber viver e conviver em sociedade.

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