Na caminhada da vida, aprendi que nem sempre temos o que queremos. Porque nem sempre o que queremos nos faz bem, naquele momento. Foi preciso sentir dor, para que eu aprendesse com as lágrimas. Foi necessário o riso, para que eu não me enclausurasse com o tempo. Foram necessárias as pedras, para que eu construísse meu caminho.
Foram fundamentais as flores, para que eu me alegrasse na caminhada. Foi imprescindível a fé, para que eu não perdesse a esperança. Foi preciso perder, para que ganhasse de verdade. Foi no silêncio que me escutaram com clareza. Pois sem provas não tem aprovação. E a vitória sem conquista é ilusão. E a maior virtude dos fortes é o perdão.
Aprendi a navegar nas águas da emoção, a não ter medo da dor, a procurar um profundo significado para a vida e a perceber que nas coisas mais simples e anônimas se escondem os segredos da felicidade. Viver é uma experiência única, belíssima, mas brevíssima. Saber que a vida passa tão rápido, sinto necessidade de compreender minhas limitações e aproveitar cada lágrima, cada sorriso, cada sucesso e fracasso como uma oportunidade preciosa de crescer.
Porém, uma vida sem amor é um livro sem letras, uma primavera sem flores, uma pintura sem cores. Aprendi que o amor acalma a emoção, tranquiliza o pensamento, incendeia a motivação, rompe obstáculos intransponíveis e faz da vida uma agradável aventura, sem tédio, angústia ou solidão. Contudo, só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer, e principalmente viver.
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