20 de julho de 2021

SÓ O AMOR NOS FAZ EVOLUIR ESPIRITUALMENTE

Venho aprendendo cada dia mais com o passar dos anos, sobre a importância do amor para a nossa vida. Estou chegando perto dos novecentos textos publicados no meu Blogger. No entanto, muito do que escrevi, falo sobre temas que mais me atrai; como o amor, a ecologia, que inclui os seres vivos o meio ambiente e as relações humanas. Porque acredito que só o amor faz as pessoas evoluírem espiritualmente. Encaro essas minhas posições como uma luta. Trago no fundo do meu coração a alegria e a esperança, de que estou semeando as melhores sementes. Aprendi que quem acredita faz acontecer ao passo que quem espera ver para crer, nada acontece. Só posso dizer que conviver com a dúvida e a desconfiança é o mesmo que anular-se para a vida.

Em outras palavras, a minha vivência junto às pessoas de diversas atividades, em diferentes cidades, principalmente por onde passo, para divulgar os meus livros ou dar oficinas de leituras e palestras, cresço e aprendo muito. Porém, outro tanto, soma o meu conhecimento acadêmico, mais precisamente com os filósofos e pensadores que entrei em contato através da literatura. Tratam da questão do amor com profundidade como: Platão, Arthur Schopenhauer, Michel Foucault e o escritor e pedagogo Leo Buscaglia. Os relatos contidos nesta reflexão objetivam enfocar as situações tal qual acontece no cotidiano das pessoas. Evidentemente, que também implica a minha experiência como homem apaixonado e que viveu um pouco desse êxtase no paraíso dos amantes. Hoje posso dizer que entendo um pouco do amor, esse nobre sentimento que faz bem a nós humanos, pois sem amor a vida torna-se árida e amarga. O combustível para uma vida plena e viver em paz, só será possível através do amor. Porque o amor é paz e aconchego.

Não só aos poetas e filósofos cabe compreender o amor, mas, a todos os mortais cabe essa compreensão desse sentimento profundo e essencial à vida, embora muito pouco estudado nas escolas e universidade, onde o educando é levado, em geral, a uma formação dessensibilizada com a afetividade. A educação praticada hoje está longe da comunicação amorosa, quer na família, quer nas instituições educacionais. Em geral, o academicismo, desnudo de sentimentos mais elevados, embota a consciência integral, impedindo a manifestação do ser cósmico que transcende qualquer pensamento. O amor é um impulso de vida, portanto, incontrolável e irracional. Minha mensagem é simples: “o melhor prazer ou presente do mundo é um ser humano caloroso, vibrante, que nunca esgota”. Isto porque, o amor é um fenômeno genuinamente humano.

Entretanto, é uma verdade absoluta e incontestável, que a maioria dos centros educacionais funciona como espaço de imposição e transmissão do conhecimento, quando poderiam constituir lugar de encontro e de apropriação do saber. Nesta estrutura, cabe aos jovens apenas a assimilação de conteúdos com o mínimo de questionamento e envolvimento. Até porque o ser humano se manifesta não apenas pela racionalidade, mas também pelos sentimentos. É na integração harmonizada entre pensar e sentir que lhe garante a condição de consciência e transcendência. Os centros educacionais na sua grande maioria “informam”, mas não “formam”. O amor vem sendo ignorado pelos educadores. As pesquisas vem nos mostrando esta falta de sensibilidade dos mestres. É um assunto que pouco ou quase nada se fala nos livros de psicologia, sociologia, antropologia e muito menos na filosofia.

Portanto, pretendo mostra nesta reflexão o que pode haver de melhor em cada um de nós. Somos um corpo sexualizado e, é com esse corpo que nos apresentamos. É um voto de confiança ao ser humano na sua totalidade cosmológica. É a certeza de que podemos contribuir para a estruturação de uma nova etapa da humanidade, em que o amor seja a linguagem predominante. Podemos transformar nossas vidas em projeto amoroso ainda que o contexto apresente dificuldades. Quero acreditar que o amor nos chega através de alguma força misteriosa da vida. Somos capazes de alcançar estados mais elevados de consciência. Tudo depende de reconhecer o estágio em que nos encontramos e buscar com discernimento, novos rumos existenciais. Seguir em frente com vontade inquebrantável, cultivando expressões amorosas. É disso que é feito a vida. Não é somente por meio do intelecto que evoluímos; fazemos, sobretudo, pela amorosidade, processo integrativo de todas as potencialidades do ser, profundamente voltado para a sabedoria derivada da irmã natureza. Como diz o adágio grego da escola socrática: “Conheça-te a ti mesmo”, aqui está a síntese de toda a busca de pacificação íntima, sem a qual ninguém pode amar de modo incondicional ou encontrar o amor em estado de mais pureza. Contudo, se o seu caminho é o amor, o fim não tem importância, porque no processo entrará o coração.

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