9 de março de 2019

FREUD EXPLICA A LIBIDO FEMININA

Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista austríaco, considerado o pai da psicanálise, influenciou consideravelmente sobre a psicologia social contemporânea. Ele referia-se ao sexo feminino como um “continente negro”. Dizia que a mulher tem inveja do pênis e por isso declara que a libido feminina é masoquista. Libido vem do latim, significando “anseio ou desejo”, é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. De modo que Freud conta num dos seus ensaios, que uma paciente sua sonha com um arranjo de flores, misturando violeta com lírios e cravos. Para o psicanalista, os lírios representam a pureza, os cravos o desejo carnal e por último, não menos importante, as violetas como a necessidade inconsciente da mulher de ser violentada pelo seu homem. Mas como é possível, se os homens andam fugindo das mulheres? Elas são mais decididas, querem saber mais, estudam mais, fazem cursos, já está bem à frente de muitos homens.
No entanto, os homens estão cada vez mais encolhidos no seu mundinho, achando que sabem tudo. Uma mulher moderna, razoavelmente bem sucedida na vida, independente, bonita e inteligente, de certo modo assusta os homens, principalmente os machões. Porque a grande maioria deles não tem tanta competência assim e nem maturidade para tanto. O machão latino, não tem coragem de se propor ou de casar com mulher que seja superiora a ele. Ainda hoje, em pleno século XXI, conheço mulher com grande potencial intelectual que se casou, não digo com homem incompetente, mas com homem comum e com pouca formação escolar, muito autoritário e ainda por cima bate em mulher. Talvez esteja aqui o começo de todas as loucuras humanas. Deixar de ser eu mesmo, para ser o que o outro quer, é o mesmo que viver pela metade. 
Portanto, aprendemos que o tempo nunca volta atrás e o futuro inventa novas emoções. É melhor fazer alguma coisa ao invés de não fazer nada. A nossa primeira obrigação é reconquistar a nossa vida, isto é, seguir os interesses vivos que estão a nossa frente. Ter mais clareza naquilo que você realmente espera da vida, do outro, com o qual vai se relacionar. Uma abertura maior, mais segura e confiante, com menores possibilidades de engano a si mesmo e ao outro. A decorrência disso é a nossa capacidade de encontros conosco mesmo e com o companheiro que aumenta e melhora muito. Contudo, a mulher passa atuar constantemente em favor do que realmente é a sua vida, buscando o que lhe da prazer. Sobretudo, depois de tantos anos de repressão, mulher, agora chegou a tua vez de declarar independência ao machismo sádico. E mostrar para o mundo quem é de fato masoquista e tem medo de ser violentando no seu orgulho próprio. Parabéns a todas as mulheres do mundo.

Um comentário:

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