25 de julho de 2024

COMO É QUE A SUA SOLIDÃO SE COMPORTA?

Entre as muitas coisas profundas que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse foi: "Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você." Pare e leia novamente! E pense! Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão? Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.

Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga.

Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamar minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, acha que sim:

"Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim!"

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