Democracia é a palavra mais citada na balbúrdia dos poderes da República. Ela está na boca das autoridades e, claro, caiu na boca do povo. Vale, pois, invadir a intimidade do vocábulo. Foi na Grécia Antiga há muitos anos, que nasceram duas crianças e tornaram-se referência, para a nossa maior compreensão do que é governar para o povo. Uma recebeu o nome de “Demo”. A outra se chamou “Cracia”. Ambas eram gregas. Na língua delas, os dois nomes têm um significado.
Demo quer dizer: “povo”. Cracia quer dizer: “governo”. O tempo passou. Um dia, Demo encontrou Cracia. Eles conversaram e paqueraram. E não deu outra, pintou uma atração muito forte entre ambos. Seria o impulso do amor. Casaram-se e juntos, viraram o casal “Democracia”. Eles tiveram muitos filhos. Os filhos lhes deram um montão de netos. Os netos os presentearam com uma infinidade de bisnetos.
De modo que a família ficou enorme. Quando todos estavam reunidos, podiam encher a catedral. O clã tinha um jeito especial de viver. Em casa, ninguém brigava. Eles eram tão respeitosos que faziam eleição para tudo. Nenhuma decisão era tomada sem o aval de todos. Após a refeição, tinha sobremesa, seria pudim ou sorvete? Todos votavam. Ganhava a maioria. A meninada ia à piscina ou ao parque? O voto decidia o lazer da meninada.
Por conseguinte, a moda pegou. O mundo observava atentamente o comportamento do casal democracia. Muitos países copiaram o exemplo. Se alguém queria ser senador, deputado, vereador, prefeito, governador ou presidente, teria que passar pelo crivo dos votos e participar da eleição. Neste sistema de governo é povo que decide. Ganha quem tiver a preferência da maioria. Portanto, num regime democracia é o povo que escolhe o seu governo. Viva a Democracia!
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