Antigamente, para ser um professor bem
sucedido, era o bastante saber transmitir conhecimentos e exercer autoridade em
sala de aula, ou seja, uma relação vertical com os alunos. Baseada na autoridade
desse especialista, o professor. Caso contrario, o professor põe em risco o
princípio de justiça. Atualmente, o perfil do professor passa por profundas
mudanças. Principalmente, com relação ao conhecimento. Não deve mais transmitir
ao seus alunos o que sabe. Seu papel agora é o de instigar os jovens estudantes,
colocar os problemas para que eles mesmos resolvam e, assim, levá-los através
da espontaneidade, a desenvolver a criatividade no processo ensino-aprendizagem.
O aluno agora é que deve ser o centro de uma proposta pedagógica.
Todavia, o bom professor para alguns alunos
ainda é aquele que, evidentemente, transmite com profundo conhecimento e
notório saber, que discursa maravilhosamente bem, como um político que se
preza. O aluno não compreende esse conceito do professor não ser mais o centro
de um projeto pedagógico. O chamado professor conteudista. Quando o professor
leva o aluno a ler, interpretar, falar e emitir sua opinião, relacionado ao
contexto em que foi produzida determinada literatura, principalmente, quando o
faz escrever, observa-se uma certa frustração, parece que o professor o
decepcionou. A maioria dos alunos preferem que o professor fique em frente ao
quadro escrevendo e falando o máximo possível, até porque dessa forma não os
importunaria. Além dessas características, o professor tem que estar muito bem
informado. Não se exige mais um conhecimento enciclopédico.
Entretanto, esse profissional da educação,
deve manter-se atento a toda e qualquer informação. Por conta da internet, são
muitas as informações, quase que comparada a velocidade da luz que é de 300 mil
km por segundo. Quando falam em aprender ou não aprender, os alunos
responsabilizam logo o professor. Por conseguinte, aquele aluno que é aplicado
vai aprender mais que o outro. Levando em consideração, que os interessados e
estudiosos são poucos. Há um número considerável de alunos turista e
desinteressados. Que vão a escola somente para passear e encontrar amigos.
Basta olhar as notas do bimestre desses brilhantes e talentosos alunos, para
comprovar que realmente não gostam e odeiam quando alguém manda estudar.
Muitas vezes,
o aluno pensa que a habilidade prioritária para o estudo seja a leitura de
textos, seguida da memorização de conceitos e de conteúdos. Ainda preso à
mentalidade antiga do questionário, da memorização de perguntas e respostas,
perde-se muitas oportunidades de desenvolver um salutar hábito que poderá
utilizar durante toda vida, seja qual for à área do conhecimento ou profissão que
irá exercer. O estudante do ensino médio tem por obrigação de dominar
mecanismos de leitura e expressão escrita. Quando o professor pede esse tipo de
tarefa para seus alunos, o objetivo deve ser aprofundar e dominar determinados
assuntos e conhecimentos que o aluno ainda não tem. Propor ao aluno que crie
uma espécie de diálogo com o texto estudado e não mera opinião isolada, sem relação
alguma com a leitura. Sendo assim, cada um terá consciência de que o saber é
para ser partilhado, ele não está fechado e acabado em cada texto que se
produz. Todo ensaio literário sempre tem algo a acrescentar.
Entretanto,
a produção de texto não pode ser encarada apenas como uma atividade das aulas
de Língua Portuguesa ou de Filosofia, isto é, ficar restrita a composição
textual que focalize um tema proposto. A partir do momento em que o aluno
começa a escrever, com suas próprias palavras, as idéias principais que foram
desenvolvidas no texto lido, focalizando os diferentes aspectos abordados,
desdobrados em assuntos secundários, mas relacionados. Aqui pode-se tratar de
um "resumo" do texto. Se faz o mesmo,
porém, usando as palavras contidas no texto, numa analise mais apurada e
crítica, pode ser então uma "resenha".
Em ambos os casos o aluno estaria recorrendo ao procedimento denominado
síntese. Essas duas atividades colaboram muito no domínio de conteúdos e podem
ser aplicadas não apenas a textos extraídos de livros, ou de enciclopédias,
como também a reportagens de jornais e revistas, paginas da internet etc.
Referem-se a qualquer disciplina que o aluno faça na sua escola, por exemplo:
em filosofia, a partir do momento em que você precisa obter melhores
informações. Essa produção de textos pode ser fruto de pesquisa e não deve ser
confundida com relatório. As atividades de leitura e de escrita não são
exercidas separadamente. Se forem integradas uma a outra, e a todas as
disciplinas que estuda, o ensino-aprendizagem se tornará mais ágil e eficaz. O
aluno, no entanto, tem dificuldades de fazer a conexão. Criou-se no ambiente
escolar uma divisão perniciosa que só faz prejudicar o ensino: A "redação" fica aqui, a "gramática" ali e a "literatura" acolá.
Portanto, o
resultado é o que todos nós sabemos, textos mal costurados, sem nenhum sentido.
Desde muito tempo é sabido que quando o aluno obtém sucesso, ele é visto como
capaz e inteligente. Se ocorre ao contrário, a culpa é do professor que não
explica. Porém, nunca foi fácil ensinar e muito menos educar uma criança. E
atualmente as dificuldades aumentaram. Contudo, o intuito, ao tecer esse
comentário, não foi o de tirar o animo dos estudantes, apesar da indiferença da
maioria dos alunos. Tendo em vista, que o nosso objetivo é ajudá-los a crescer.
Nesta reflexão quis apenas dividir com os colegas educadores meus anseios, que
são comuns a todos os mestres.
Entretanto, esse profissional da educação, deve manter-se atento a toda e qualquer informação. Por conta da internet, são muitas as informações, quase que comparada a velocidade da luz que é de 300 mil km por segundo.
ResponderExcluirNUNCA VI UM HOMEM QUE AMA MAIS A PROFISSÃO EDUCAÇÃO QUE VOCÊ, PARABÉNS, BEIJUS
Parabéns Edu..lindo texto..hoje eu sei que tá muito difícil ser educador..
ResponderExcluir