A
escola deve fazer mais do que preparar o aluno para o ENEM e formar técnico
para a competição no mercado de trabalho. Deve alfabetizar politicamente, construir
cidadãos, dar noções de justiça, conscientizar o estudante da importância do
seu papel na sociedade, como agente de direitos e deveres. Somente o cidadão
consciente das suas competências junto à sociedade irá comprometer-se com
causas e fins comuns.
Educar para a cidadania é aspirar uma escola que prepare pessoas não apenas para o trabalho, mas para participar no mundo globalizado de forma crítica, reflexiva e emancipatória. Cidadania é entendida como o conjunto de direitos e deveres que goza um indivíduo no processo democrático. O que lhe permite intervir na direção dos negócios públicos do Estado, de forma proativa, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração.
Este projeto pedagógico objetiva criar
condições para uma ação transformadora, capacitando a comunidade educativa em
práticas de responsabilidade social, educação ambiental e cidadania, tornando-a
multiplicadora de ações cidadãs no cotidiano da escola e construtora de uma
sociedade mais justa e igualitária. Como auxiliar os alunos a perceberem o
quanto sua participação pode ser útil e importante para a comunidade, levando seu
saber e sua ajuda para assim fazer a diferença.
Promover momentos de confraternização, ressaltando a importância do estar com e viver junto, da preocupação pelo outro, da empatia e da melhora da auto-estima dos alunos. Enfatizar a educação para a cidadania, promovendo a igualdade entre as pessoas, utilizando como parâmetro a relevância social da ação dos alunos e da escola. Proporcionar aos alunos o exercício do compromisso, do trabalho em grupo e da defesa dos direitos humanos.
Portanto, pesquisas realizadas no
departamento de Educação da Unicamp, nos mostram que todas as ações realizadas
surpreenderam pela participação e pelo interesse de professores e alunos. Ao
final do projeto, um relatório e um termo de compromisso, elaborados com
participação dos alunos, foram encaminhados à Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas da Educação do Estado de São Paulo, apontando sugestões de projetos
de leis e ações para diferentes áreas de cada município. Contudo, escola
publica tanto para o mal como para o bem é terra de ninguém. Enfim, essas
sugestões foram engavetadas.
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