Que passem
os minutos, dias e anos. Todas as estações do tempo. Que eu viva, qual tolo,
todas as ilusões pueris de sentimento. Sou um ser de amor, em todas as épocas,
em todo momento. Que passem as águas por muitas pontes e que debruce a saudade
por muitas serras e montes, sou um ser de amor e sempre amarei, como se fosse a
primeira vez e única, apesar das tantas aventuras!
Ainda além
deste céu, nas alturas. Eternamente. É ter na mente. Ainda que outro alguém o
tenha entre lençóis confidentes, mesmo que os beijos sejam molhados e quentes,
à parte, nossa alma vaga enamorada, sobre qualquer prazer da carne ou qualquer
entrega fugaz. Eternos, apaixonados.
Sou um ser
de amor, sob qualquer dor que me pese o orgulho ferido, o despeito revolvido.
Sobre qualquer punhalada em meu coração, sobre qualquer distância a nós
imputada. Porque sei, amor de mim, que ainda assim. Não é pequeno o nosso
comprometimento. Ah! Soubessem todos os tamanhos. Pobre carne, pequeno tempo.
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