Vivemos
atualmente num mundo de aparências e de ilusões. Já dizia o filósofo grego
Platão a 23 séculos. Nunca estivemos tão conectados, seja no mundo real ou no
virtual como estamos atualmente. No entanto, por que existe tanta gente
sozinha? Com o advento da tecnologia, há uma mudança no comportamento das
pessoas que estão perdendo o pavor de ficarem sozinhas e aprendendo a conviver
melhor consigo mesma. Elas estão começando a perceber que se sentem metade, mas
são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente metade.
Não
somos príncipe ou salvador de coisa nenhuma. Somos apenas companheiros de
caminhadas que acredita no amor. Seja na vida real ou no virtual, o que
buscamos é intimidade com alguém que seja especial. Somos um animal social, que
vai mudando o mundo e depois temos de ir se reciclando para se adaptar a esse
mundo que fabricamos. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem
nada a ver com egoísmo. Mas, que pode nos machucar senão compreendê-los.
No
entanto, o egoísmo não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem
do outro. Porém, a nova forma de amar, tem uma feição ousada e um novo
significado. Visa uma maior aproximação entre duas pessoas, como dois inteiros
e não mais a união de duas metades. Na verdade, são duas metades que se
completam. Querem ficar juntos, mas não querem compromissos, não querem perder
a liberdade.
A
ideia de compromisso está ligado a perda da liberdade. Vale lembrar, que a
liberdade é fundamental para um bom relacionamento. Não existe liberdade,
quando se tem medo da pessoa amada. Medo de amar, medo da intimidade, medo que
descubram que estamos perdidos de amor um pelo outro. Isto não é liberdade,
porque nunca vamos ter momentos íntimos para compartilhar.
Intimidade
é a partilha entre duas pessoas, não apenas de seus corpos, mas também de suas
esperanças, dos seus sonhos, medos e aspirações. A intimidade é constituída por
todos os pequenos gestos e expressões que nos afeiçoam um ao outro. Todavia, a
perda faz parte da nossa vida. Mas também nos mostra o que é precioso na
convivência. Assim como o amor ao qual só podemos ser gratos, por ter vivido ou
estar vivendo.
As
pessoas se machucam e se fecham no seu mundo de aparência. Depois de anos de cumplicidade, até a amizade
fica comprometida. O que é uma pena! Se quiserem escolher entre o ontem e o
amanhã, escolha um e agarre firme. Estamos neste mundo para ser feliz, pois a
felicidade depende do caminho que escolhemos. Gostaria que na questão do amor
tudo se resolvesse da forma mais simples. Mas, o diálogo também está escasso.
Portanto,
já temos o que todos procuram e poucos encontram. E aqueles que foram
arrastados pelos os braços do amor, dele fugiram. Então, vamos procurar nos
entender e compreender um ao outro. Somos os únicos seres vivos no mundo que
nascemos para amar eternamente. Nossa vida começa quando conhecemos o amor. Não
importam o que pensam de nós e muito menos o que vai acontecer conosco daqui
pra frente. Bloqueamos nossos sonhos, quando permitimos que nossos medos fiquem
maiores do que a nossa fé. É por medo que avaliamos mal a quem amamos. Contudo,
se mais pessoas tivessem a sensibilidade e coragem de dizer o que sentem, o
amor seria o precursor da humanidade.
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