Quantas
vezes nos precipitamos nos julgamentos e, com isso, impedimos que os outros se
revelem, porque na certa, nossas atitudes os bloqueiam. De certo modo, só uma
convivência muito íntima e amorosa poderá fornecer elementos para que,
verdadeiramente, conheçamos alguém de fato. Ainda assim, é temerário o
julgamento, pois nossos padrões podem não ser os mais exatos, os mais adequados
ou o mais correto como assim imaginamos. O melhor mesmo é aceitar sem fazer
julgamento, acolher para realizar uma missão de paz, amar sempre o meu próximo
para que haja autenticidade e equilíbrio entre os humanos.
Num
relacionamento autêntico, cada um se interessa pelo outro de maneira genuína.
Tendo em vista, que na maioria dos casos deveria se revelar através de uma
demonstração constante de admiração e respeito, aparecendo em palavras, atos de
gentileza, consideração e educação, que seria o mínimo para se viver em
sociedade como pessoas civilizadas.
Todavia,
quando a relação pende para o lado amoroso e romântico, parecem viverem melhor
ou pelo menos em harmonia enquanto estão encantado um pelo outro. Há aqueles
que oferecem conforto na presença silenciosa do outro, através de gestos e
poucas palavras e mais o uso da linguagem corporal, porque nosso corpo fala,
como um instrumento de comunicação. São gestos e atitudes compartilhadas de
confiança mútua, honestidade, admiração, devoção acompanhada daquele estremecer
de felicidade, simplesmente por ser e estar juntos. É um dizer para o outro,
entre em minha vida, estou aberto e pronto para recebê-lo. É como dizer: “compartilhamos da mesma essência humana”.
Portanto,
o grande aprendizado da vida, é saber estar com quem à gente gosta ou ama
verdadeiramente. O que podemos dizer é que para estabelecer uma boa relação com
outras pessoas, tem que haver reciprocidade. Porém, com maior clareza naquilo
que nós realmente esperamos da vida e dos outros, com o quais nos relacionamos.
Enfim, isto é saber viver e conviver em sociedade.
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