Em nosso país ninguém
duvida da necessidade e da urgência de rever a nossa educação, enquanto
instrumento de transformação de um povo. Dentre as muitas carências existentes
no contexto nacional, a educação está entre as primeiras necessidades sociais.
São milhões de brasileiros que sobrevivem abaixo da linha de pobreza. Um país
economicamente rico, com um povo pobre e basicamente analfabeto. Nesta
circunstância triste e cruel, será preciso pensar num projeto educacional
sério, efetivo que demonstre resultados. Todavia, não basta dar escola para
todos, será preciso pensar em desenvolver no interior das escolas publicas um
ensino de qualidade que vá eliminando, gradativamente, a velha dualidade da
educação publica e privada. Precisa-se de uma escola que possa ser frequentada
por todos. Pobres e ricos sem qualquer distinção de raça, cor, religião ou
sexo, como estabelece a Constituição Federativa Brasileira.
Em que consiste a
educação hoje? Que modalidade ou aspecto dela é mais interessante? Quem realiza
a educação como um processo? Quais são as metas ou fins a que se propõe a
educação? A educação não é algo que se possa fazer de fora para dentro da
pessoa, como uma imposição. A educação é uma realidade vital e condicionada por
circunstâncias concretas e chamada a superá-la a partir da própria situação em
que se encontra o sujeito da educação. No caso aqui exposto, o sujeito é o aluno.
A pergunta correta a se fazer é a seguinte: “A escola da resposta às
necessidades presentes?” “Nosso sistema educativo continua sendo para o aluno
um sistema educativo que o atrai e o estimule?”
A educação é
normalmente considerada nos diferentes países, como uma das prioridades a ser
atendida nos planos dos governantes como principal necessidade social. Mas,
esse mesmo pressuposto assinalado acima não demonstra nem de longe, a
importância de rever e melhorar o modelo educacional que ai está. Tarefa nem um
pouco fácil para esse grupo de seres humanos, que são nossos educadores, que
dão suas vidas para que a educação permaneça viva no seu leito quase terminal.
Portanto, a educação
deve ser pensada de dentro para fora do indivíduo, caso ainda deseja os nossos
governantes, ver um ensino de qualidade e um povo civilizado. Tendo em vista,
que nenhum Ministério de Educação do mundo, perguntou o que as crianças e
jovens gostariam de estudar e aprender. Até porque ninguém e muito menos os
governos, estão interessados em ouvir os estudantes, o que de fato pensam e
sentem sobre a atual e famigerada educação que aí está. Se desejarmos um dia
ser grandes em matéria de educação e conhecimento. Se realmente quisermos ser
civilizados, primeiro temos que ser educados.
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