31 de dezembro de 2024

ADEUS 2024 E BEM-VINDO 2025

Boa noite PAI já está terminando o ano de 2024 e agradeço pela vida que me confiou. Nesse momento recolho para o meu descanso merecido.

Obrigado PAI por tudo, obrigado pela esperança que nesse ano animou os meus passos, pela alegria que senti juntamente com a minha filha Maria Eduarda, que caminhou ao meu lado o ano todo. Obrigado pela alegria que vi no rosto da minha filha e das demais crianças que com ela conviveram.

Obrigado pelo exemplo que recebi dos outros, pelo que aprendi aos meus sessenta anos vividos, obrigado também por tudo que sofri e ainda sofro por ter compaixão pelas crianças e pelos idosos.

Obrigado PAI pelo dom de amar, mesmo sem ser compreendido. Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa que sopra o meu rosto, pela comida em minha mesa, obrigado por permitir-me viver em 2024, pelo meu esforço e desejo de superação.

PAI desculpe o meu rosto carrancudo. Desculpe ter esquecido que não sou o filho único, mas irmão de muitos. Perdoa a minha falta de colaboração, a ausência do espírito de servir. Perdoa-me também por não ter evitado aquela lágrima, aquele desgosto que lhe dei.

Desculpa ter aprisionado em mim aquela mensagem de amor. Contudo, estou pedindo força, energia para os meus propósitos, no ano que está nascendo, a nossa vida não para nunca, só a morte pode cessar. Em quanto isso, espero que neste novo ano que está surgindo, domine um novo sentimento em cada coração, desses seres que compõem a humanidade. E que a cada novo dia seja um continuo sim numa vida consciente. Porque tudo que vive, não vive sozinho, nem para si mesmo. Como disse Gandhi: “Tudo o que vive é o teu próximo”.   

PARA CORRIGIR NÃO PRECISA HUMILHAR

Um velho estava sentado em um banco quando um jovem se aproximou e perguntou: — Lembra-se de mim, professor? O velho respondeu: — Não, não me lembro. Então, o jovem disse: — Fui seu aluno. Curioso, o antigo professor perguntou: — Ah, e o que você se tornou? O jovem sorriu e respondeu: — Bem, eu também me tornei professor. Surpreso, o velho disse: — Que maravilha! Assim como eu? — Sim, como o senhor. Na verdade, me tornei professor por sua causa. O senhor me inspirou.

O velho, intrigado, perguntou: — E quando foi que você decidiu ser professor? O jovem começou a contar: — Um dia, ainda na escola, um dos meus colegas veio à aula com um relógio lindo, novo em folha. Eu queria tanto aquele relógio que decidi roubá-lo. Pouco tempo depois, meu colega percebeu o sumiço e reclamou com o senhor.

O senhor então nos disse: — Um relógio foi roubado durante a aula. Quem pegou, por favor, devolva. Eu não devolvi porque queria muito aquele relógio. Então, você fechou a porta e pediu que todos nos levantássemos para que pudesse revistar nossos bolsos.

Mas fez algo especial: pediu que fechássemos os olhos. Quando chegou a minha vez, você encontrou o relógio no meu bolso e o retirou. Em seguida, continuou revistando os outros, sem dizer uma palavra. No final, você disse: — Podem abrir os olhos. O relógio foi encontrado.

O senhor nunca mencionou quem havia pegado o relógio. Nunca me repreendeu publicamente, nem fez qualquer comentário sobre isso. Aquele dia foi o mais constrangedor da minha vida, mas também o mais importante. Com seu silêncio, você salvou a minha dignidade. Foi naquele momento que entendi o que é ser um verdadeiro educador e o valor de um professor.

O jovem então perguntou: — Lembra-se desse episódio, professor? O velho respondeu, com um sorriso sereno: — Eu me lembro do relógio roubado, lembro-me de ter procurado nos bolsos de todos. Mas, não me lembro de você. Veja bem, eu também fechei os olhos enquanto procurava. E completou: — Se, para corrigir, é preciso humilhar, então não se sabe ensinar.

22 de dezembro de 2024

UM HOMEM CHAMADO JESUS DE NAZARÉ

Há mais de dois mil anos nascia um homem, chamado Jesus de Nazaré, que iria revolucionar o mundo. Trazia ideias profundamente renovadoras para a Humanidade, que seriam discutidas até hoje com profundidades. Mas ele pouco conseguiu. A não ser aumentar ainda mais o ódio daqueles que comeram do pão, do peixe e beberam do vinho. Sua mensagem era de amor entre as pessoas e paz na terra as pessoas de boa vontade.

Mas esse homem não foi feliz no seu gesto de apaixonado pelo seu semelhante. Na letra da música “Todos Estão Surdos” de Roberto Carlos, diz o seguinte: “Tanta gente se esqueceu de que a verdade não mudou. Quando a paz foi ensinada pouca gente escutou”. A letra continua dizendo: “Meu amigo volte logo, venha ensinar o meu povo, o amor é importante vem dizer tudo de novo”. Que o amor só traz o bem, não se discute, nós sabemos. Que a covardia é surda e só ouve o que convém, nós estamos cansados de saber, como muito bem diz a letra: Agora, voltar a ensinar tudo de novo?

Aqui já é um caso para se pensar. Se Jesus Cristo voltar, na certa vão te crucificar de novo e com requintes de crueldades. Não vão querer saber se sua filosofia fala de amor. Todos querem ser amados. Mas quem quer amar o seu próximo, que sou eu um deles? Se tivesse Jesus pregado o respeito entre as pessoas, talvez o efeito fosse outro. Respeitar é mais fácil que amar? Será?

Será que um dia as pessoas vão criar juízo e parar de espalhar o ódio e a tirania em torno de um sentimento tão lindo como o estado amoroso, os raros momentos de êxtases que temos na vida. Ou esse ódio é intrínseco na raça humana? Para o historiador Leandro Karnal, nós somos cordiais, que significa dizer: que em primeiro lugar nós agimos com o coração, inclusive quando odiamos. Nosso ódio também é cordial, passional. Historicamente o nosso mundo foi e continua sendo cercado por um ódio espantoso, implacável quando se trata de perseguição contra alguém.

Portanto, quando enxergar o outro diferente, não comece a dizer que ele está errado, que ele é estúpido, que vai para o inferno. Olhe bem para esse semelhante e diga: “Não compreendo essa pessoa, mas espero que esteja seguindo o seu caminho. Assim como espero também estar seguindo o meu caminho. Porque ser bom não é fazer toda a vontade alheia, é ser justo”.

(Um Feliz Natal a Todos)

9 de dezembro de 2024

CONHECEREIS A VERDADE E ELA NOS LIBERTARÁ

A filosofia nasceu no dia em que o homem tornou-se um ser consciente. O homem é verdade, foi sempre um ser intelectual, mas, em tempos remotíssimos, a sua inteligência se achava ainda em estado potencial, dormente, assim como a futura planta existe, em estado embrionário, ainda como semente, pronta para vir a ser uma árvore.

O homem tornou-se um “filósofo” quando nele despertou a inteligência adormecida, embrionariamente, fenômeno esse que não se deu ao que sabemos, com nenhum outro ser deste planeta. A inteligência, como a própria palavra diz, é uma faculdade tipicamente humana. Por meio dela nós percebemos um secreto nexo ou vínculo existente entre as coisas individuais do mundo, aparentemente desconexas.

O ser dotado apenas de sentido orgânico, não percebe senão coisas individuais, concretas, geralmente classificadas como físicas ou materiais. Os sentidos só percebem a multiplicidade das coisas, mas não percebem nenhuma unidade no mundo. O homem, embora perceba também essa mesma pluralidade, objeto em seus sentidos, mas concebe por meio da pluralidade periférica e da unidade central do cosmos, ou seja, na sua totalidade cósmica.

No entanto, só conseguimos perceber a unidade dos fenômenos por meio da multiplicidade. Por conseguinte, sendo que a multiplicidade é periférica e aparente, e a unidade é central e real, só um ser que percebe a unidade pode entender a realidade do mundo. Pois o homem enxerga a realidade do mundo através das suas aparências, dos fenômenos naturais.

Perceber a unidade do universo por meio da sua pluralidade é ser filósofo, isto é, philos = amigo, amanteda sophia = sabedoria. Quem experimenta essa realidade por meio das aparências, no centro do mundo por meio das suas camadas periféricas, é um filósofo, um amigo da sabedoria. Portanto, um bandeirante da realidade, um pesquisador, ou mesmo um perseguidor da verdade. “Conhecereis a verdadee a verdade nos libertará”. Palavras ditas por Jesus Cristo.

TANTRA É UMA FILOSOFIA HINDU MILENAR

Todos os grandes pensadores da humanidade, sempre se referiram ao sagrado feminino com inferioridade e desdenho, como se a mulher existisse ...