Venho
aprendendo cada dia mais com o passar dos anos, sobre a importância do amor para
a nossa vida. Estou chegando perto dos novecentos textos publicados no meu
Blogger. No entanto, muito do que escrevi, falo sobre temas que mais me atrai;
como o amor, a ecologia, que inclui os seres vivos o meio ambiente e as
relações humanas. Porque acredito que só o amor faz as pessoas evoluírem
espiritualmente. Encaro essas minhas posições como uma luta. Trago no fundo do
meu coração a alegria e a esperança, de que estou semeando as melhores
sementes. Aprendi que quem acredita faz acontecer ao passo que quem espera ver
para crer, nada acontece. Só posso dizer que conviver com a dúvida e a
desconfiança é o mesmo que anular-se para a vida.
Em
outras palavras, a minha vivência junto às pessoas de diversas atividades, em
diferentes cidades, principalmente por onde passo, para divulgar os meus livros
ou dar oficinas de leituras e palestras, cresço e aprendo muito. Porém, outro
tanto, soma o meu conhecimento acadêmico, mais precisamente com os filósofos e
pensadores que entrei em contato através da literatura. Tratam da questão do
amor com profundidade como: Platão, Arthur Schopenhauer, Michel Foucault e o
escritor e pedagogo Leo Buscaglia. Os relatos contidos nesta reflexão objetivam
enfocar as situações tal qual acontece no cotidiano das pessoas. Evidentemente,
que também implica a minha experiência como homem apaixonado e que viveu um
pouco desse êxtase no paraíso dos amantes. Hoje posso dizer que entendo um
pouco do amor, esse nobre sentimento que faz bem a nós humanos, pois sem amor a
vida torna-se árida e amarga. O combustível para uma vida plena e viver em paz,
só será possível através do amor. Porque o amor é paz e aconchego.
Não
só aos poetas e filósofos cabe compreender o amor, mas, a todos os mortais cabe
essa compreensão desse sentimento profundo e essencial à vida, embora muito
pouco estudado nas escolas e universidade, onde o educando é levado, em geral,
a uma formação dessensibilizada com a afetividade. A educação praticada hoje
está longe da comunicação amorosa, quer na família, quer nas instituições
educacionais. Em geral, o academicismo, desnudo de sentimentos mais elevados,
embota a consciência integral, impedindo a manifestação do ser cósmico que
transcende qualquer pensamento. O amor é um impulso de vida, portanto,
incontrolável e irracional. Minha mensagem é simples: “o melhor prazer ou
presente do mundo é um ser humano caloroso, vibrante, que nunca esgota”.
Isto porque, o amor é um fenômeno genuinamente humano.
Entretanto,
é uma verdade absoluta e incontestável, que a maioria dos centros educacionais
funciona como espaço de imposição e transmissão do conhecimento, quando
poderiam constituir lugar de encontro e de apropriação do saber. Nesta
estrutura, cabe aos jovens apenas a assimilação de conteúdos com o mínimo de
questionamento e envolvimento. Até porque o ser humano se manifesta não apenas
pela racionalidade, mas também pelos sentimentos. É na integração harmonizada
entre pensar e sentir que lhe garante a condição de consciência e
transcendência. Os centros educacionais na sua grande maioria “informam”,
mas não “formam”. O amor vem sendo ignorado pelos educadores. As
pesquisas vem nos mostrando esta falta de sensibilidade dos mestres. É um
assunto que pouco ou quase nada se fala nos livros de psicologia, sociologia,
antropologia e muito menos na filosofia.
Portanto,
pretendo mostra nesta reflexão o que pode haver de melhor em cada um de nós.
Somos um corpo sexualizado e, é com esse corpo que nos apresentamos. É um voto
de confiança ao ser humano na sua totalidade cosmológica. É a certeza de que
podemos contribuir para a estruturação de uma nova etapa da humanidade, em que
o amor seja a linguagem predominante. Podemos transformar nossas vidas em
projeto amoroso ainda que o contexto apresente dificuldades. Quero acreditar
que o amor nos chega através de alguma força misteriosa da vida. Somos capazes
de alcançar estados mais elevados de consciência. Tudo depende de reconhecer o
estágio em que nos encontramos e buscar com discernimento, novos rumos
existenciais. Seguir em frente com vontade inquebrantável, cultivando
expressões amorosas. É disso que é feito a vida. Não é somente por meio do
intelecto que evoluímos; fazemos, sobretudo, pela amorosidade, processo
integrativo de todas as potencialidades do ser, profundamente voltado para a
sabedoria derivada da irmã natureza. Como diz o adágio grego da escola
socrática: “Conheça-te a ti mesmo”, aqui está a síntese de toda a busca
de pacificação íntima, sem a qual ninguém pode amar de modo incondicional ou
encontrar o amor em estado de mais pureza. Contudo, se o seu caminho é o amor,
o fim não tem importância, porque no processo entrará o coração.
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