Claramente
cidadãos de uma grande cidade, são submetidos a situações que podem levar ao
estresse, angústia e ansiedade. O transito tumultuado, o corre e corre dos que
não podem se atrasar. As metas e competições no trabalho, o medo do desemprego.
Tudo isso sem falar na própria modernidade, que trouxe facilidade sim, mas que
acabou acelerando ainda mais o ritmo de vida das pessoas. Neste tumulto diário
como é possível encontrar paz?
O
que dizia o mestre Buda? Segundo ele pregava, que o caminho mais direto, não
necessariamente o mais simples, para encontrar a paz interior ou a iluminação,
é estar presente à própria respiração. O conselho é tão simples, que é difícil
de levar a sério. Como assim? Quer dizer que se eu perceber a minha respiração
fico em paz? Fica! O problema é ficar presente a ela o tempo todo. Porque a
respiração é o nosso automatismo mais antigo. A primeira coisa que a gente faz
quando nasce é respirar.
A
respiração é a única função vegetativa que está sujeita ao controle da vontade.
Posso respirar por querer, posso respirar mais por querer ou não respirar por
querer. Já com o coração não posso fazer isso, com o estomago, a vesícula, bexiga
e demais órgãos do corpo humano. Nenhuma outra função orgânica posso controlar por
querer. Com a respiração eu posso. Qualquer agitação interior seja raiva, medo,
susto ou estresse, perturba a nossa respiração.
Nós começamos a nos preparar, muitas vezes inconscientemente, mas o nosso corpo está continuamente se preparando para responder aos acontecimentos externos. Como ameaças, perigos eminentes, pensamentos difíceis, com frequência isso nos deixa agitados e a respiração fica ofegante e seriamente comprometida. De modo que se consigo harmonizar a respiração, tudo isso se atenua por uma razão fundamental. A respiração é urgentemente necessária o tempo inteiro, para equilibrar a mente e as nossas emoções.
No
entanto, a perturbação mental é verbal, espiritual, visceral e invisível. Ao passo
que a respiração está no peito e posso coloca-la em ordem rítmica e aos poucos
perceber também, que a mente fica em paz. Vale lembrar, que não há regras e nem
formulas para uma respiração que nos leva a paz. Não importa o jeito como
respira, o importante é ter certeza que está respirando, isto é, estar presente a minha respiração. O principal está
sendo cuidado. Ninguém morre de maus pensamentos, mas se apertarem o seu
pescoço e te asfixiar, pode vir ao óbito. Tendo em vista, que os maus
pensamentos também é uma espécie de asfixia, mas posso harmonizá-lo através da respiração.
Portanto,
os maus pensamentos atrapalha os sentimentos, as emoções e principalmente a respiração.
Só que parar pensamento não é tão simples assim, parar a emoção é impossível,
mas cuidar da respiração é possível, com paciência, com jeito e muita
persistência. Com certeza é o melhor caminho para atenuar a angústia, cujo
sintoma é uma dor no peito, que atravanca a respiração. Aquele aperto que nos sufoca. Contudo, respirar serenamente pode ser o primeiro
degrau para encontrar a paz. Respire com calma o máximo de vezes que puder. Expanda o peito e solte o ar devagar, sinta a respiração. Vai melhora muito o estado mental e trazer a paz. Então, por que não gozar dessa paz?
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