Como
é lindo ver pessoas errando e acertando por amor, mais que nunca reconhecendo o
erro e procurando crescer a partir do perdão. Um dos fundamentos mais
importante do cristianismo é o perdão. É lindo quem tem a capacidade de
cultivar essa virtude. Assim como são poucos os que sabem perdoar com o coração
o seu semelhante. No nosso mundo informatizado nunca se errou tanto, sobretudo,
porque nunca estivemos tão vulnerável e passivo de erros, mas, em compensação,
nunca o ser humano foi tão verdadeiro em sua busca das aptidões amorosas. Lutando
sempre, heroicamente por um grande amor.
Por
outro lado, o mais importante é que as pessoas estão percebendo que a sua
verdade é única e somente serve para si. Assim, como todo ponto de vista é
visto de um ponto. Verdades que tem que ser aprendidas, mas não podem ser
ensinadas. E nós aprendemos, à medida que se permite viver com a humildade de
um aprendiz. Os valores, as regras, não podem ser mais importantes do que as
pessoas, porque se assim for às relações se tornarão mais desumanas. O ser
humano não nasceu para se enquadra dentro de teorias ou esquemas fechados.
É
bom que se diga sempre, o ser humano tem uma capacidade de luz infinita, mas,
quando vive os seus problemas, sofre duplamente. Tem o mundo inteiro desabando
na sua cabeça e todos contra ele, como se fosse um pecador sem principio e sem
escrúpulo. Condenado e sem chance de rever a circunstância e os motivos que o
levaram ao erro, como se todos vivessem acima do bem e do mal. Na mais absoluta
perfeição. Vivem-se como nunca cometeram um erro se quer. “Quem nunca pecou que atira a primeira pedra”.
No entanto,
hoje compreendo o quanto amar ou odiar alguém é um ato individual, próprio de
quem está amando ou odiando. O ódio, que também é uma manifestação contrária do
amor, mas que não deixa de ser um sentimento de frustração de quem está odiando
naquele momento. Todavia, é o não querer entender que somos falíveis e
passíveis de erros, que às vezes nos tornamos cruéis. Assim como a escolha da
pessoa a quem vamos amar é tão superficial e independente daquele ser humano em
si mesmo. Essa escolha só se torna real e se mostra profunda à medida que o
amor nos leva a enfrentar as nossas barreiras, a ver o outro como ele realmente
é de fato. A ver o ser amado, não como um deus a ser louvado nem como alguém
com uma coleção de defeitos, mas simplesmente como uma pessoa que está conosco
e nos motiva a enfrentar nossos medos e hábitos de solidão. É como dar um
mergulho para dentro de nós mesmos quando procuramos entender esse ser amado.
Entretanto,
quando conseguimos dar esse mergulho na nossa Essência é que vamos perceber que
tanto o amor quanto a raiva existem dentro de cada um de nós. Contudo, se
estamos amorosos, vamos descobrir as qualidades amorosas do outro e amá-lo com
ternura e paixão. Da mesma forma, se estamos raivosos, vamos procurar seus
defeitos e jogar ressentimentos sobre ele, sem nos preocuparmos realmente com o
que ele possa estar sentindo.
Portanto,
amar alguém não significa estar cego para os seus defeitos, e estar com raiva
não representa o término do nosso amor por esse alguém. Se uma pessoa nos fez
sofrer em um determinado momento, não significa que ela deixou de ser digna do
nosso amor. Pelo contrário, é com esse alguém que o meu coração escolheu que
vamos caminhar juntos e desvendar os mistérios daquele instante em que o sol se
encontra com a lua. Enfim, o perdão é o mais profundo gesto de AMOR, declarado
por um mortal.
Um pedido de perdão feito pelo "coração", não pode ser recusado. E como saber se é o coração quem esta solicitando? Quem ama sabe e não é preciso que peçam.......perdoar é amar..........a todos
ResponderExcluirBeijos com carinho !!