Este
artigo propõe uma reflexão sobre o fotógrafo como metáfora do papel do historiador.
A fotografia nos convida a apreciar a simplicidade e a encontrar a poesia no
ordinário, revelando a profundidade que muitas vezes passa despercebida. É uma
forma de expressão que nos permite criar memórias vívidas e contar histórias poderosas
com apenas uma imagem.
É
possível compreender o historiador como aquele que se utiliza de rastros e
vestígios para a construção de imagens por meio das quais as pessoas podem
entrar em choque com o seu passado anacrônico, que hoje não existe mais. O que
existe é o historiador como fotógrafo da morte. A fotografia, em sua essência,
possui o poder de eternizar instantes que não existe mais.
Ao
congelar o tempo, revela a beleza oculta nas pequenas coisas. É nessa
capacidade de pausar a realidade que reside à magia e encanto da fotografia. Através
desse conhecimento que o fotógrafo pode transmitir com profundidade e
sensibilidade a essência de um momento, transcendendo a mera técnica e capturando
a alma do que é fotografado.
Fotografia
nos faz lembrar o passado em preto em branco que colorimos com a saudade do
tempo de criança. Faz-nos sorrir com bons momentos vividos no presente, passado
nos faz pensar no futuro idealizar, por em pratica aquele momento pensado que
se torna presente na vida da gente. Fotografar é segurar os sentidos das
emoções: O canto dos pássaros, o cheiro das flores. Os raios de sol, o molhado
da chuva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário