A
palavra amor tem mais sentidos do que qualquer outra palavra do mundo, segundo
os especialistas em ciências humanas. De modo que, quando estamos diante de
alguém que nos desperta emoção ou encantamento, penso estar aí a gênese do
amor, somos tomados por uma ternura que
nos convida para uma fusão. Começa brando, suave e macio e aos poucos vai
contaminando todo o nosso ser, tomando conta da nossa alma e do nosso corpo da
cabeça aos pés.
O
amor a meu ver tem duas funções que quase se confundem, mas podemos
descrevê-las como se realmente fossem duas. A primeira é levar-nos à descoberta
de nós mesmos enquanto pessoas que somos e capazes de amar. A segunda é pôr-nos
em contato com a divindade, a eternidade, o infinito ou o ilimitado. Isto só se
dá entre duas pessoas que se proponham a viver um romance ou um caso amoroso.
Portanto,
pouco a pouco, ganhamos dignidade e respeito por nós mesmos, ao mesmo tempo
vamos reconhecendo essa força interior chamada amor e cientes do quanto o outro
é necessário para a manifestação desta força e o quanto ela é poderosa, a ponto
de nos transformar. Tendo em vista que onde há amor há transformação. Onde não
há transformação e nem crescimento não podemos dizer que exista amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário