Minha
saudosa mãe sempre dizia para não se apaixonar por mulher que só fale de si
mesma, de seus problemas, sem preocupar-se com você. Enamore-se de mulher que
se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e
que o ajude a superá-las. Talvez ela dizia isto por se preocupar com os meus
eventuais relacionamentos futuro.
Não
creia prontamente nas palavras de uma mulher, quando seus atos dizem o oposto.
Afaste de sua vida a mulher que não constrói com você um mundo melhor. Ela
jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia e exploração. Foge
de mulher enferma espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o
que há em você de emocional, mental, físico, social e economicamente.
Não dê
atenção a uma mulher que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não
queira lhe dar amor. Não se agarre a uma mulher que não seja capaz de
reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais. Não deixe
entrar em sua vida uma mulher a quem tenha que adivinhar o que ela quer, porque
não é capaz de se expressar abertamente.
Não se
enamore de mulher que ao conhecê-la, sua vida tenha se transformado em um
problema a resolver e não em algo para desfrutar. Não se apaixone por mulher
que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, corra léguas
dela. Não creia em mulher que tenha carências afetivas de “infância” e que trata de preenchê-las com a “infidelidade”, culpando-o, quando o problema não está em você, e
sim nela, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades.
Por
que querer uma mulher que o abandonará se você não for como ela pretendia, ou
seja, agora você não tem mais utilidade para ela? Por que querer uma mulher que
o trocará com facilidade por outro, ou por um mais jovem com corpo mais
esbelto? Por que querer uma mulher que não saiba admirar a beleza que há em
você, a verdadeira beleza, a do coração e da bondade?
Portanto,
depois de ouvir uma mãe falando como mulher, me ocorreu que muitas vezes me
deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aquelas que
realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade. Contudo, dei mais
importância a quem não valorizava meu esforço. Custou-me muito compreender que
uma “grande mulher” não é aquela que
chega ao auge do sucesso, nem a que tem mais dinheiro, casa, automóvel, a que
vive se exibindo nas redes sociais e muito menos a que se acha a mais gostosa e
bonita. A grande mulher, é aquela que é humana e transparente, que não se
refugia atrás de cortinas de fumaça, é a que abre seu “coração” sem rejeitar a realidade, é aquela que admira o homem, por
seus alicerces morais e grandeza interior.