Sendo verdade que na amizade está o amor que nos
convêm, também é verdade, que é na amizade que o amor se constituiu e ganha
força. Para reiterar, afirma o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.): “A
amizade não é apenas necessária, mas também nobre, pois louvamos os homens que
amam os seus amigos e considera-se que uma das coisas mais nobre é ter muitos
amigos. Ademais pensamos que a bondade e a amizade encontram-se na mesma pessoa”.
Porém, a condição necessária e basilar para começar
uma amizade, se da pelo “conhecimento” de uma a outra pessoa, que
desejam entre si reciprocamente o bem. Assim como a condição específica para
ser objeto de amor é ter um caráter bom, agradável e útil. Muitos falam de amor
e pregam o amor, mas, de que amor estão falando?
No entanto, a amizade perfeita é aquela que existe
entre pessoas éticas, que são boas e semelhantes na virtude, ou seja, há a
reciprocidade de caráter e de objetivos, consequentemente portará a tendência
de ser perene. Sua exigência peculiar resume-se em tempo e intimidade. De modo
que, a verdadeira amizade é invulnerável a maldade e a fofoca. Mas a natureza
da amizade consiste muito mais em amar do que ser amado.
Uma forma de pessoas desiguais poderem ser amigas, sendo
possível a igualdade entre elas. Sendo assim, essa amizade que se forma entre
pessoas diferentes, visa à igualdade e a utilidade ética. Contudo, nosso
emocional precisa de refresco e serão as pessoas que nos amam sem ressalvas os
calmantes especiais, que tornarão nossos passos mais seguros.
Portanto, nada como um delicioso café, com pessoas
que admiramos e respeitamos. Concluo com uma frase de Aristóteles que diz: “Podemos
dizer que amar assemelha-se à atividade, e ser amado à passividade: amar e ter
várias formas de sentimentos amistosos, é atributos dos homens mais ativos”.
Então, como sabemos quando uma pessoa nos ama? Quando ela conhece os nossos
maiores defeitos e continua firme do nosso lado.
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