Psicologicamente,
empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso
estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de
forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender
sentimentos e emoções.
Empatia
é uma habilidade que pode unir as pessoas e fazer com que se sintam incluídas,
enquanto a simpatia cria uma dinâmica de poder desigual e pode levar a mais
isolamento e desconexão. As quatro principais características da empatia são:
Tomada
de perspectiva, ou seja, a habilidade de considerar a perspectiva de outras
pessoas como verdade. Não julgar. Reconhecer as emoções em outras pessoas. Conseguir
passar essa informação, comunicar-se e se por no lugar do outro, isso é
empatia.
A
empatia é o elo que nos une como sociedade. A neurociência já comprovou que
somos todos empáticos por natureza, somos feitos para viver em sociedades
estruturadas. Nascemos com estruturas, processos e conexões cerebrais que
existem para que possamos nos conectar e expressar a empatia.
Imagine
um corte pequeno de papel na pele da sua mão. Agora, imagine que uma gota de limão
cai bem nesse corte. Aposto que você, leitor, contorceu um pouco sua expressão
facial ao ler isso. Essa é uma demonstração clara de que todos nós somos
empáticos.
O
mesmo acontece quando bocejamos ao ver alguém bocejar. É porque podemos imitar
que podemos ser empáticos. Isso é causado pelo sistema de neurônios-espelho,
que têm a função de reproduzir no nosso cérebro qualquer coisa que vemos no
outro. De uma ação até uma emoção.
Portanto,
a neurociência comprovou que podemos exercitar a empatia. Nosso cérebro é
plástico, ele se adapta a qualquer estímulo que fizermos. Ele pode criar novas
rotas neurais, ou seja, é possível fazer com que a cada dia a empatia seja um
processo mais natural. Quando se usa da empatia, mesmo não se tendo resposta,
apenas de ouvir e se colocar no lugar da pessoa uma conexão é formada.