30 de setembro de 2013

OS PRINCÍPIOS ÉTICOS E MORAIS DE UM POVO

Atualmente nos encontramos num momento de ambiguidade, falta de valores éticos e morais, ninguém presta mais atenção no seu semelhante, percebemos uma rapidez nas ações, tanto produtivas quanto sentimentais. As relações afetivas estão perdendo o significado. Estamos vivendo uma espécie de ressaca ética. Estamos vivendo o descartável, o arbitrário. Há uma insatisfação geral do povo. Mas, afinal o que é ética? Ética é um conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três grandes questões da vida que são: "quero, devo e posso". Isto é ética. E quais são os princípios morais que usamos na nossa vida diária: Tem coisa que eu quero, mais não devo. Tem coisa que eu devo, mais não posso. E tem coisa que eu posso, mais não quero.

No entanto, quando vamos ter paz de espírito, sem ressentimentos e sem culpa? Quando aquilo que nós queremos, for aquilo que podemos e devemos, ai teremos realmente, serenidade e paz de espírito. Todos nós temos um principio ético, que é não pegar o que não nos pertence. E o nosso comportamento moral é que vai dizer se eu roubo ou não. Todavia, o principio ético se traduz numa moral que se fundamenta na obediência aos costumes e hábitos recebidos de uma determinada cultura. Ou seja, a moral é a prática e a ética é a reflexão desses costumes. 
   
Entretanto, quando falamos em moral de um povo, parece que se vai restringir a liberdade humana. Moral na mente comum, significa proibição, censura. De fato, muitas vezes a moral é uma imposição de grupos dominantes e tolhe a nossa liberdade. Mas a moral também pode ser feita por nós e, é fruto de nossa liberdade, fator de afirmação e de felicidade. Para entender isso, vamos fazer uma distinção entre ética e moral. Dos muitos livros que tratam desse assunto os temas são intercambiáveis. Nós fazemos essa distinção apenas para favorecer o entendimento daquilo que queremos dizer.

Todavia, a ética deve ser entendida como reflexão, o estudo, o debate sobre o comportamento moral dos seres humanos. Ética é mais a teoria, o estudo, os escritos, os rumos que se pretende dar a conduta humana. Enquanto a moral é mais a prática. Trata-se daquilo que existe como norma de comportamento num determinado lugar e numa determinada época. Por exemplo, não matar, não roubar, não mentir, são normas morais existentes nas mais diversas culturas. Quanto as normas citadas acima, todos estão de acordo. Mas quanto aos detalhes e outras normas morais, as coisas não são tão fáceis assim. Há muitas discussões e muita inconformidade.

Seguir regras morais é justamente discutir e propôr normas validas para todos. É fazer a seguinte pergunta: “a pena de morte é um bem ou um mal?” “O aborto é uma boa ou uma má conduta?” E assim estamos fazendo ética a fim de estabelecer uma boa conduta entre os humanos. Não é necessário que se trate de questões graves somente. Pode-se tratar de questões simples como a regulamentação da vida em comum num colégio. Digamos que estudantes e professores discutem como devem ser o comportamento deles durante o ano letivo, já estão fazendo ética. Se estabelecer princípios de conduta, também está fazendo ética.

Por conseguinte, se os alunos e professores chegarem à conclusão de que, durante o ano letivo, deverão relacionar segundo os princípios da solidariedade, da compreensão, da entre ajuda, do diálogo, da liberdade e da igualdade entre as pessoas, estão fazendo ética e estabelecendo normas morais. E isso é muito bom, por favorecer e criar um clima de confiança e compreensão entre professores e alunos. Com certeza vai aumentar a produtividade e a criatividade dos estudantes. Esse exemplo deveria ser seguido em todos os lugares e ambientes, entre pais e filhos, patrões e empregados. Isto significa que fazer ética é democrático e que as normas morais devem ser estabelecidas de modo democrático. O que vale são os argumentos em torno do combinado.

No Brasil nós temos uma moral machista e autoritária, propriedade daqueles que têm o dinheiro e o poder. O que é muito ruim para todos, pois só cria escravos. Precisamos de uma moral democrática. E para isso é preciso fazer ética. É preciso pensar diferente e discutir a vida. Neste país, pouca gente leva a sério ou faz ética de verdade. Ora, sem fazer ética, através de diálogo aberto e franco, sem modificar essa moral autoritária, não se pode falar em democracia. É evidente que não se trata de liberar a conduta humana. Trata-se de regulamentá-la dentro de padrões honesto, mas democraticamente estabelecidos. Penso que só assim todos assumirão com mais responsabilidade e haverá menos transgressões. Nós somos um país de muitas normas morais rígidas e autoritárias, de muitíssimas leis, mas com muito descumprimento das mesmas. Isso porque não temos consciência moral, talvez porque as normas morais existentes foram impostas pelas elites dominantes. Nunca fomos convocados para decisões, sobretudo, a respeito da nossa conduta humana.

Segundo o filósofo e educador Olírio Plínio Colombo (1937-2010), a moral se refere as normas concretas. Ela diz diretamente o que é uma boa ou má conduta. A ética aborda mais os princípios gerais da conduta humana. A norma moral diz não mate, enquanto a ética fala do respeito ao nosso semelhante. Os dez mandamentos são regras que orientam a nossa moral. Por outro lado, as bem-aventuranças, são exemplos de ética. A nossa moral é feita de normas. Penso que poderia ser feita através de princípios e valores que herdamos ao longo da vida.

Portanto, a moral é uma auto-restrição, que tem como ponto de partida a felicidade humana. Moral imposta é uma impostura. É preciso dizer que a moral é comunitária, da qual a ética faz parte. Ambas se referem a convivência humana e devem ser feitas em favor de uma vivência dos valores fraternos e da harmonia. A grande finalidade da ética e da moral é a busca da harmonia, da felicidade e da união cósmica com o universo.

28 de setembro de 2013

COM A EDUCAÇÃO NASCE A ESPERANÇA

Em nosso país ninguém duvida da necessidade e da urgência de rever a nossa educação, enquanto instrumento de transformação de um povo. Dentre as muitas carências existentes no contexto nacional, a educação está entre as primeiras necessidades sociais. São milhões de brasileiros que sobrevivem abaixo da linha de pobreza. Um país economicamente rico, com um povo pobre e basicamente analfabeto. Nesta circunstância triste e cruel, será preciso pensar num projeto educacional sério, efetivo que demonstre resultados. Todavia, não basta dar escola para todos, será preciso, isto sim, pensar em desenvolver no interior das escolas publicas um ensino de qualidade que vá eliminando, gradativamente, a velha dualidade da educação publica e privada. Precisa-se de uma escola que possa ser frequentada por todos. Pobres e ricos sem qualquer distinção de raça, cor, religião ou sexo, como estabelece a Constituição Federativa Brasileira.

Em que consiste a educação hoje? Que modalidade ou aspecto dela é mais interessante? Quem realiza a educação como um processo? Quais são as metas ou fins a que se propõe a educação? A educação não é algo que se possa fazer de fora para dentro da pessoa, como uma imposição. Não é um construir sistemático e científico a priori de um grupo de políticos, ou seja, politiqueiros metidos a entender do assunto educação, que propõe algo como roupa feita, sem provar antes, pronta para ser usada. A educação é uma realidade vital e condicionada por circunstâncias concretas e chamada a superá-la a partir da própria situação em que se encontra o sujeito da educação. No caso aqui exposto, o sujeito é o aluno. A pergunta correta a se fazer é a seguinte: “A escola da resposta as necessidades presentes?” “Nosso sistema educativo continua sendo para o aluno um sistema educativo que o atrai?”

A educação é normalmente considerada nos diferentes países, como uma das prioridades a ser atendida nos planos dos governantes como principal necessidade social. Mas, esse mesmo pressuposto assinalado acima não demonstra nem de longe a importância de rever e melhorar o modelo educacional que ai está. Principalmente no estado mais rico da Federação, que é o estado de São Paulo. Por conseguinte, essa desatenção que se presta a maioria das Secretarias de Educação do país, subsidiadas pelo Ministério da Educação, chega ser gritante. Contudo, deixa tranquila algumas consciências e muito intranquila outras, como dos profissionais da educação. Que estão completamente perdidos e abandonados. Só o governo não sabe que a educação é um tema atual, mas, ainda não civilizado e muito menos assimilado por ele. Um dizer de todos, mas um fazer de poucos. Uma preocupação da maioria que estão no poder, e um grande desafio que é enfrentado primordialmente, por um grupo de educadores sérios e comprometidos com o sistema de ensino, lutando para que um pequeno grupo de alunos que realmente estão interessados no processo de aprendizagem. Tarefa nem um pouco fácil para esse grupo de seres humanos, que dão suas vidas para que a educação permaneça viva no seu leito quase terminal.

Entretanto, por conta desse acontecimento, que parece definitivo, a tal globalização econômica. Infelizmente, a sociedade está mergulhada nessa ideologia e sendo arrastada por esse capitalismo autoritário que na verdade, é uma nova forma de totalitarismo. Somos levados a um pensamento único, o imperativo capitalista dita as regras do jogo, estamos reduzindo a espessura da nossa consciência, portanto, isso não é, e nunca foi democracia e sim ideologia.

Portanto, a educação deve ser pensada de dentro para fora e não ao contrario, como pensam os nossos governantes. Se queremos ter um ensino de qualidade e um povo civilizado, é preciso mudar essa política. Tendo em vista, que nenhum Ministério de Educação do mundo, existem crianças e jovens para dizer o que gostariam de aprender. Até porque ninguém e muito menos o governo, estão interessados em ouvir as crianças e jovens, o que de fato pensam e sentem, sobre a atual e famigerada educação. Está na hora de começarmos a nivelar por baixo se desejamos um dia ser de fato grandes em matéria de educação e conhecimento. Se quisermos ser civilizados, primeiro temos que ser educados.   

13 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO REFÉM DA MEDIOCRIDADE

Certa vez lendo um texto do filósofo e educador Rubem Alves (1933), sobre educação, descobri que sou professor por vocação e não por profissão. Gosto de dar aula, primeiro porque gosto de gente e segundo, porque sou amante do conhecimento, do saber com provas, procuro sempre interagir com os fotos da natureza na sua totalidade. O conhecimento não tem fronteiras, cada descoberta é uma nova aventura. Digo sempre que: “quanto mais eu sei, mais eu sei que menos eu sei”. Ao adentrar a uma sala de aula é sempre instigante e desafiador, tanto para professor, como para os alunos, é um mundo novo e não sabemos onde isto vai nos levar. Sabemos que após frequentar uma sala de aula, nunca mais voltaremos a ser o mesmo. Inicia-se aqui uma nova etapa da vida, a da aprendizagem, a busca do conhecimento lógico e organizado. Afinal, nós educadores também aprendemos com os alunos. É na sala de aula que começamos aprender o que é de fato viver e conviver em comunidade.

Entretanto, a grande dificuldade é que na maioria dos casos, os professores são pessoas que, além de não gostar de alunos, tem uma inteligência mediana, porque são mais técnicos e pouco criativos. Segundo argumenta o filósofo e educador Luiz Felipe Pondé (1959), que a maioria dos professores quando jovens foram alunos medíocres  por isso que foram estudar ciências humanas porque sempre foi mais fácil entrar na faculdade nesses cursos, que na verdade, estão preocupados em formar tecnicistas e burocratas. As faculdades por sua vez, não estão preocupadas em formar pesquisadores, porque o foco é nos resultados e não na formação. Albert Einstein (1879-1955) disse: “o homem de ciência, descobre os fatos da natureza, mas o homem de consciência realiza valores dentro de si mesmo”.

Hoje o que encontramos na educação, com muita frequência é professor fracassado que ganha mal e odeia alunos. Sem falar de professores que normalmente não gostam de ler e muito menos de estudar, mas criticam os alunos por colar da internet o trabalho pronto, solicitado pelo mestre. Talvez pela própria incompetência do professor que não sabe despertar no aluno o gosto pelo estudo ou até mesmo, por falta de conteúdo do nosso divino mestre. Sem falar da falsa modéstia de alguns professores que fingi o tempo todo que acreditam na importância da educação e no seu papel impecável de educador, que o transformou em omisso e bem adaptado pelo sistema que o apresenta.

Se levarmos em conta a enorme insegurança à própria capacidade intelectual de cada professor, teremos o perfil do quanto vai mal a nossa famigerada educação. Tal insegurança associada principalmente a falta absoluta de originalidade desses profissionais, que normalmente vem junto a falta de conhecimento da maioria dos alunos. Isto implica em grande parte o quanto nossos alunos também são medíocres. Ainda existe aquele profissional da educação que persegue os colegas professores porque pensam diferente ou porque são melhores do que os demais.

Para o filósofo e educador Pondé, nada é mais temido por um covarde do que a liberdade de pensamento. Toda forma de totalitarismo só sobrevive graças às hordas de inseguros, medíocres e covardes que povoam a educação e o mundo da cultura, assim como também da arte. Porém, é comum nas escolas tanto nas estaduais, como municipais e privadas. Todo o começo de cada ano letivo (como final de ano, que todos vestem branco para a chegada do ano novo) aparece em horda a mediocridade também vestida de branco, trazendo bonitas e novas teorias pedagógicas que logo no primeiro semestre morre na praia, apresentando um rendimento insatisfatório na sala de aula. Normalmente com baixíssimo impacto e pouco ou quase nada a ver com o contexto educacional e com a realidade dos alunos.

Entretanto, basta analisarmos as estatísticas, pois as pesquisas estão ai para comprovar a cada ano a péssima qualidade do ensino no Brasil, através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que mais de um milhão de jovens, com idade entre 12 e 17 anos, não sabem ler e nem escrever. São os chamados analfabetos funcionais, lê mais não entende o que leu. Consequentemente esse agravante tem como base às leis que asseguram, através da Constituição Federal, o direito a todos os cidadãos ao estudo, mas estas leis não são capazes de garantir uma política educacional eficiente com escola de qualidade para qual o jovem se sinta atraído.

Todavia, essas teorias sempre aparecem revestidas de burocracia da produtividade e do corporativismo. Contudo, a progressão continuada segue seu curso natural, fazendo de conta que ensina e formando medíocres para continuar a mesma politica educacional. E o estrago continua, fazendo vitimas e aumentando a miséria. A suspeita de que a mediocridade reina entre os funcionários da educação e do intelecto aparece, por exemplo, na obra de dois grandes intelectuais do século XX. Northrop Frye (1912-1991), que foi um critico literário canadense e Russell Kirk (1912-1994), filósofo político, critico social e literário, historiador influente do pensamento conservador americano.

Northrop Frye, na introdução do seu livro Código dos Códigos, um monumental tratado sobre a Bíblia, como grande matriz da literatura ocidental, argumenta que a universidade é tomada por pessoas de personalidades insegura e medíocre que se escondem atrás de teorias consagradas a fim de garantir seu espaço intelectual nas instituições do conhecimento. Não apenas as universidades, mas também a mídia é povoada por pessoas que afirmam o que a maioria quer ouvir, porque isso garante adesão e reduz riscos e confrontos. O chamado politicamente correto, segundo o filósofo e educador Pondé. 

Por outro lado, temos o filósofo e historiador Russell Kirk, que faz uma critica dura aos profissionais da educação. Argumenta ele que “um funcionário como esse teme antes de tudo a inteligência, por isso age de modo violento quando a percebe, muitas vezes em nome do coletivo e da burocracia”. “Desconfio de todo mundo que usa a palavra coletivo numa reunião de professores”, afirma Pondé.

Por conseguinte, juntando esses dois argumentos, chegamos à mediocridade coletiva que caracteriza a vida intelectual e acadêmica. Nada há de se esperar da educação, enquanto permear essa mentalidade tecnicista e impregnada do politicamente correto. O propósito primário de toda boa educação, é o cultivo do intelecto e o despertar da imaginação e a criatividade do próprio aluno, para seu bem estar e de toda comunidade. Não podemos virar as costas e nos deixar ser esquecidos, nesta era massificada em que o Estado aspira a ser tudo em tudo. É preciso que se faça eco, mostrando que a educação genuína e verdadeira é algo além de mero instrumento de plataforma política e cabide de emprego. Um povo educado é um povo civilizado.    

8 de setembro de 2013

ESTA VIDA DA GENTE

O que sonhei não foi o que encontrei pela vida afora. Apanhei da sorte e lutei contra a morte. Sai derrotado mas, com o coração renovado. Pois, em nenhum momento me senti um fracassado. Por acreditar no amor que hoje sofro com essa dor. Se um dia isso tudo passar, é porque de fato não era amor. O poeta e jornalista Guilherme de Almeida (1890-1969), escreveu um texto maravilhoso falando sobre a vida, do ponto de vista poético. Não tenho esse texto mais vou puxar pela memória e tentar adaptar suas ideias.  

Um sábio me disse: “Esta nossa existência não vale a angustia de viver. Se fossemos eternos, a ciência, num transporte de desespero, inventaria a morte. Uma célula orgânica aparece no infinito do tempo e vibra, cresce e se desdobra e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo”! Falou-me assim o sábio e eu comecei a ver, dentro da própria morte o encanto de morrer.

Um monge me disse: “Ó mocidade, és relâmpago, ao pé da eternidade! Pensa, o tempo anda sempre, o rio anda e não repousa. Esta vida da gente não vale grande coisa. Uma mulher que chora, o homem que implora o seu amor. Momento em que ambos sofrem da mesma dor. O riso às vezes, quase sempre o pranto. Depois, o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos, irmão eis a vida”! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um mendigo me disse: “Para o mendigo, a vida é o pão e o andrajo é a proteção que o cobre nas noites mal dormidas. Não creio muito nessa fantasia de que somos imagem e semelhança Deus. Até porque, Deus me da fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão e nem me deu água. Nunca! Deu-me a vergonha, o medo, a mágoa de andar, de porta em porta, todo esfarrapado. Deu-me esta vida, somente a calçada para descansar e um pão seco para matar a minha fome”! Foi o que me disse o mendigo e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto do morrer.

Uma mulher me disse: “Vem comigo! Fecha teus olhos e sonha, pois, será o meu único e grande amor. Sonha com um lar, uma doce companheira, que a queira muito e que ela também te queira. Um telhado, um penacho de fumaça e uma rede para juntos balançar. Uma cortina na janela e passarinhos cantando em volta da casa. Que maravilha viver e com você aprender. Pois, dentro da nossa casinha a vida acontece de verdade, como ela é de fato”!

Portanto, pela primeira vez eu comecei a ver dentro da própria vida, o encanto de viver. Contudo, viver significa aprender com os erros, nascer todos os dias, para dar um sentido novo a vida. 

AS COISAS SÃO OS NOMES QUE LHE DAMOS

O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofri...