20 de julho de 2012

COMPAIXÃO UM ATO DE AMOR


Começo citando o filósofo inglês contemporâneo Bertrand Russel, que produziu até o fim da sua vida aos 91 anos de idade cuja sua preocupação maior foi com os seres humanos. A insuportável compaixão pelo sofrimento humano. Dizia Russel:”a compaixão sempre me trouxe de volta a terra. Ecos de gritos de dor refletiram em meu coração, crianças famintas, vitimas de tortura por opressores, pessoas idosas desprotegidas, um mundo inteiro de solidão, pobreza e dor transformam em arremedo o que a vida humana poderia ser”. Vou um pouco mais além do que Russel, na chamada era da comunicação, ainda temos que conviver com a indiferença dos filhos. Mais grave ainda, há um fenômeno crescente chamado “Síndrome da Criança Espancada”.

Há também outra doença que, para mim é incompreensível: estão espancando os nossos idosos. Jovens batendo e maltratando pessoas velhas e doentes. Os filhos agredindo fisicamente pai e mãe que os trouxeram ao mundo e estão envelhecendo aos poucos. Na sua maioria de desgosto, de sofrer a indiferença dos próprios filhos. Nos EUA, realizou-se uma entrevista com pessoas na faixa de 65 anos de idade, foram milhares de pessoas entrevistadas. E só 25% dessas pessoas disseram que estavam felizes. As outras 75% se consideravam vítimas. Afinal, é esse o sentido da vida? Continuar a viver até ao ponto em que acabaremos vítimas? Há muita gente andando por ai sem rumo, falando de morte, desespero e sofrimento. Basta ler os jornais ou ligar a televisão para constatar o que estou dizendo.   

Para a Filosofia Oriental, compaixão significa paixão por todos. É entender e compreender a dor do outro. Há uma relação da mente que compreende o sofrimento do seu próximo, que já não receia mais do final do seu ciclo na terra que é a morte, tamanho é o sofrimento. Compaixão é o senso de preocupação, mais do que isso, é a noção clara de que todos os seres têm exatamente o mesmo direito à felicidade. Essa compreensão é que nos traz a compaixão.

Entretanto, outro aspecto que costuma ser confundido com compaixão é a sensação de proximidade, de ligação que temos com amigos e parentes. Mas isso não é compaixão verdadeira, porque esse sentimento está ligado ao apego. Compaixão não é apego. Para o budismo apego é sofrimento e dor, aqui não existe nenhum ato de Amor pelo seu semelhante. A compaixão que se assenta no apego não se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos os seres é desprovido de apego, essa é verdadeira.

Amor, sofrimento e morte constituem para o ser humano algo que não se pode conhecer, aquilo que é incognoscível. Entretanto, conhecemos apenas fragmentos dessa coisa extraordinária chamada vida. Nunca olhamos para o sofrimento, exceto através do filtro das fugas, como diz os mestres orientais. Só conhecemos o Amor e a morte através do medo e da tristeza. No entanto, só pode haver compreensão da vida, do significado e da beleza do Amor que sentimos, caso não seja correspondido, quando a mente percebe e compreende o sentido da dor e do sofrimento na vida.

Entretanto, no momento que se conhece o Amor a pessoa já deixou de amar. O Amor está fora do tempo, está além, onde tudo é eterno, não tem começo e nem fim. Ele simplesmente existe, mas a pessoa não sabe que foi tomada por esse estranho sentimento. Ninguém sabe o que é o Amor, porque só conhecemos as sensações através dos estímulos. Só nos é dado a conhecer as reações diante desse sentimento.

A prática da compaixão também é imensamente benéfica para a saúde. De acordo com a medicina, os que têm mais compaixão, são mais interessados pelos outros, geralmente são mais saudáveis quando comparados com pessoas egoístas. Os egoístas sofrem mais freqüentemente de enfartes e outras doenças. Segundo Dalai Lama, monge budista argumenta que a mente mais egoísta, mais voltada para si mesma é muito ruim para a saúde. A mente mais compassiva, mais voltada para o próximo traz mais tranqüilidade, resultando por isso em saúde muito melhor.

Analisando a sociedade atual, em que a criminalidade vem crescendo a cada dia que passa ligada a problemas econômicos e sociais, como a diferença entre ricos e pobres. No nosso sistema educacional, muita atenção é dada ao desenvolvimento do intelecto, e pouca ou quase nenhuma atenção é dada ao coração, aos sentimentos, ao Amor. Pois isso é considerado tarefa da religião. E assim as crianças não recebem nenhuma orientação sobre como serem mais compassivas, e desenvolver um coração mais generoso.

Pense sobre o que o ódio traz para sua vida, para a sua saúde, para as pessoas que estão à sua volta. Pense sobre a compaixão e o que ela traz. E assim, teremos o ímpeto de cultivar certos valores, e rejeitar outros. Dessa maneira crescemos a cada dia, mas se não fazemos nada para reduzir nosso ódio e cultivar a compaixão tudo ficará como está, e a semente nunca irá germinar.

Portanto, a compaixão e a bondade são indispensáveis para a vida humana. Sem esses valores não há felicidade. Mas muitos crêem que a prática de valores como a compaixão, o perdão e o Amor são relevantes apenas para os que praticam uma religião. Isso não é verdadeiro. Podemos ver que no passado e presente existiram pessoas que mesmo sem nenhuma fé religiosa tinham esse sentimento de cometimento, de responsabilidade, de compaixão pelo próximo. Essas pessoas se tornaram mais felizes, mais úteis, mais benéficas para a sociedade. Para Platão, estamos sempre no nível das aparências e não da realidade e com base nelas fazemos o nosso julgamento. Contudo, buscamos e nos concentramos numa felicidade passageira, de curto prazo e minimizamos a felicidade permanente de longo prazo, por conta da nossa ansiedade e imediatismo do mundo moderno e informatizado. Matamos o Amor em beneficio do Ódio. Com toda a certeza, hoje somos a espécie mais ameaçada da terra e fadada a extinção.  

14 de julho de 2012

ENSINAMENTOS DO TANTRA


Grande parte do nosso tempo e muito do nosso esforço e energia consumida pela correria do dia a dia, com trabalho, afazeres domésticos e outras responsabilidades, esquecemos de nós, das nossas carências afetivas. Achamos desnecessário e custoso, ficamos na espera que as coisas se resolvam por si só. Todavia, deixamos de lado e perdemos um tempo precioso de aprofundar nosso conhecimento sobre nossa sexualidade e compreender nossas emoções e melhorar nossas relações afetivas com a pessoa amada. Investimos tempo e dinheiro em coisas materiais e supérfluas, esquecemo-nos do espiritual como se nossa Essência não fosse importante.

Infelizmente, há um enorme preconceito e desconhecimento sobre o quanto é possível aprender, evoluir e aperfeiçoar nossa forma de se relacionar afetiva e sexualmente. As pessoas têm medo de buscar esse conhecimento e de investir em assuntos do coração, principalmente quando isso tudo, está relacionado com Amor e Sexo.

Nos ensinamentos Tantra, o indivíduo vai aprender como melhorar e apropriar-se de forma mais produtiva e efetiva a sua energia sexual. Sobretudo, resgatar a sexualidade e a naturalidade do seu corpo através do prazer, do toque e da sensibilidade que nele ira despertar no momento do encontro amoroso.

Para muita gente boa, a dificuldade em se conseguir conectar com o prazer e com o corpo está associada a idéias e conceitos sobre o que é certo e o que é errado, quanto ao que se pode experimentar em relação a sua sexualidade.

O que o medo faz com essa pessoa? Faz com que ela mergulhe a cara no trabalho e ocupações diárias, com isso enterra todas as possibilidades de sentir prazer no corpo. Vai estar sempre cansada e indisposta. Fazendo aqui uma comparação com a avestruz. No caso descrito, a pessoa não consegue ver o corpo como extensão do seu Ser. Vive com medo de assumir a sua sexualidade e viver com medo é viver pela metade.

Seguramente, o encontro com a pessoa amada, não será pleno e integro pautado no sexo amoroso. Ambos vão percebendo ao longo dos encontros e das experiências, que está faltando algo a mais para se chegar ao ponto e ao ápice do encontro. Pelo simples fato de não sentirem essa intimidade um com o outro. A desconexão torna-se evidente, pela forma pronta e mecânica de se fazer sexo, meio bicho e afoito, cujo orgasmo é o estímulo final a ser alcançado, sem nenhuma conotação afetiva. Praticam-se uma relação primaria e primitiva de péssima qualidade sem nenhum comprometimento um com o outro. É bom que se diga: “praticar sexo é uma escolha e ter prazer é uma possibilidade”.

Portanto, para os ensinamentos do Tantra, o sexo não deve permanecer sexo e sim transformá-lo em Amor, assim como também o Amor não deve permanecer Amor, mas transformar-se em Luz, ou seja, na experiência imediata com a Divindade, no ultimo e supremo cume místico. Contudo, nesse momento seja o ato e não o ator. Ao amar seja o Amor. Não é o seu Amor, não é meu Amor, não é o Amor de alguém mais. É simplesmente o Amor que tomou conta da Essência. Enfim, quando você não está ali é porque você está nas mãos da fonte, da corrente Suprema, você desapareceu e tornou-se apenas energia irradiando Luz ao Ser. Quando sua mente é sexual você explora o outro. Quando você ama, o outro se torna importante e ímpar. Quando você se entrega completamente nesse Amor, esquecendo de si e a pessoa amada desaparecer e, se nesse momento houver somente o Amor fluindo, então SHIVA diz: a vida eterna é sua. Aqui o tempo desparece.

13 de julho de 2012

BELEZA DE UMA MULHER


A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste ou usa. Não está na imagem que ela carrega ou a maneira como ela penteia os cabelos ou mesmo no corte de cabelo que usa. A beleza de uma mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos, porque essa é a porta de entrada para o seu coração. Segundo Platão é no Coração que o Amor reside com toda a sua força e plenitude.

A beleza de uma mulher não está nas marcas do seu rosto sofrido e cansado, da luta diária na defesa do sustendo da família, na sua coragem de enfrentar o dia a dia estressante. Assim, como a beleza de uma mulher não está no perfume que ela usa diariamente e nem na maquiagem e muito menos no sorriso que estampa o seu rosto. Sorriso esse que ela mostra para ser gentil e mais que isso, para disfarçar os seus medos e a ansiedade de não conseguir dar conta antes que suas energias se esgotem.

A verdadeira beleza de uma mulher está refletida na sua Essência, no seu caráter, na sua dignidade de mulher exemplar e guerreira. A verdadeira beleza de uma mulher está no cuidado que ela amorosamente tem pelo seu amado. Está na ardente paixão que ela cultiva pelo seu homem fiel e cúmplice.

Portanto, a beleza de uma mulher dessa magnitude, com o passar dos anos, apenas cresce e enriquece o seu Ser. Sobretudo, juntando a suas experiências e mais o tempo de vida que ainda lhe restam à torna mais perceptível ao Amor. Porque, para essa linda mulher se existir a fome, que seja de Amor. Se for para esquentar, que seja de conchinha com o seu amado. E se for para ser feliz, que seja o tempo todo. Enfim, quem não compreender a beleza de uma mulher, tampouco compreenderá que a maior prova de Amor está na simplicidade do seu olhar. O que significa que a mulher é Coração, fonte da vida.           

12 de julho de 2012

APRENDER E CRESCER NO AMOR


Como é lindo ver pessoas errando e acertando por amor, mais que nunca reconhecendo o erro e procurando crescer a partir do perdão. Um dos fundamentos mais importante do cristianismo é o perdão. É lindo quem tem a capacidade de cultivar essa virtude. Assim como são poucos os que sabem perdoar com o coração o seu semelhante. No nosso mundo informatizado nunca se errou tanto, sobretudo, porque nunca estivemos tão vulnerável e passivo de erros, mas, em compensação, nunca o ser humano foi tão verdadeiro em sua busca das aptidões amorosas. Lutando sempre, heroicamente por um grande amor.

Por outro lado, o mais importante é que as pessoas estão percebendo que a sua verdade é única e somente serve para si. Assim, como todo ponto de vista é visto de um ponto. Verdades que tem que ser aprendidas, mas não podem ser ensinadas. E nós aprendemos, à medida que se permite viver com a humildade de um aprendiz. Os valores, as regras, não podem ser mais importantes do que as pessoas, porque se assim for às relações se tornarão mais desumanas. O ser humano não nasceu para se enquadra dentro de teorias ou esquemas fechados. 

É bom que se diga sempre, o ser humano tem uma capacidade de luz infinita, mas, quando vive os seus problemas, sofre duplamente. Tem o mundo inteiro desabando na sua cabeça e todos contra ele, como se fosse um pecador sem principio e sem escrúpulo. Condenado e sem chance de rever a circunstância e os motivos que o levaram ao erro, como se todos vivessem acima do bem e do mal. Na mais absoluta perfeição. Vivem-se como nunca cometeram um erro se quer. “Quem nunca pecou que atira a primeira pedra”.

No entanto, hoje compreendo o quanto amar ou odiar alguém é um ato individual, próprio de quem está amando ou odiando. O ódio, que também é uma manifestação contrária do amor, mas que não deixa de ser um sentimento de frustração de quem está odiando naquele momento. Todavia, é o não querer entender que somos falíveis e passíveis de erros, que às vezes nos tornamos cruéis. Assim como a escolha da pessoa a quem vamos amar é tão superficial e independente daquele ser humano em si mesmo. Essa escolha só se torna real e se mostra profunda à medida que o amor nos leva a enfrentar as nossas barreiras, a ver o outro como ele realmente é de fato. A ver o ser amado, não como um deus a ser louvado nem como alguém com uma coleção de defeitos, mas simplesmente como uma pessoa que está conosco e nos motiva a enfrentar nossos medos e hábitos de solidão. É como dar um mergulho para dentro de nós mesmos quando procuramos entender esse ser amado.

Entretanto, quando conseguimos dar esse mergulho na nossa Essência é que vamos perceber que tanto o amor quanto a raiva existem dentro de cada um de nós. Contudo, se estamos amorosos, vamos descobrir as qualidades amorosas do outro e amá-lo com ternura e paixão. Da mesma forma, se estamos raivosos, vamos procurar seus defeitos e jogar ressentimentos sobre ele, sem nos preocuparmos realmente com o que ele possa estar sentindo.

Portanto, amar alguém não significa estar cego para os seus defeitos, e estar com raiva não representa o término do nosso amor por esse alguém. Se uma pessoa nos fez sofrer em um determinado momento, não significa que ela deixou de ser digna do nosso amor. Pelo contrário, é com esse alguém que o meu coração escolheu que vamos caminhar juntos e desvendar os mistérios daquele instante em que o sol se encontra com a lua. Enfim, o perdão é o mais profundo gesto de AMOR, declarado por um mortal.     

5 de julho de 2012

A VOZ DA INTUIÇÃO

A civilização ocidental faz com que as pessoas rejeitem e neguem a intuição, como se ela não tivesse um papel fundamental para o nosso conhecimento indutivo. As grandes descobertas da humanidade se deram ao acaso, isto é, primeiro passaram por esse processo indutivo para chegar ao dedutivo.

O ser humano reconhece a capacidade que os animais têm de compreender coisas que vão além de sua capacidade racional, o chamado instinto. Mas como isso é um mistério que desafia qualquer explicação lógica, temos uma tendência a desconsiderar esse sentimento, deixando-o de lado.

Desde muito cedo, já na escola, as crianças são treinadas para serem coerentes, lógicas, totalmente racionais. Sentimentos e emoções são ofuscados, escondidos e reprimidos lá no inconsciente e, dessa forma, a energia permanece bloqueada. Ser racional é preciso, pois a nossa vida social depende dessa lucidez. Mas não podemos abandonar essa voz da consciência que grita a todo instante. Regras autoritárias foram criadas para frear essa força interior. O certo e o errado, o bem e o mal, o comportamento adequado ou inadequado, todos esses quesitos parecem que estão sempre oprimindo  uma voz tênue chamada intuição. Para esse sentimento não existe certo ou errado. Quem pode dizer o que é certo ou errado?

Mas quando se aprende a escutar essa voz interior, a vida costuma ficar mais leve, a pessoa fica mais espontânea frente aos obstáculos. É como se houvesse outro me guiando, tomando conta de mim. Entretanto, nem sempre é fácil distinguir a voz da intuição das outras vozes, que eu chamaria de crenças. Os costumes e hábitos que herdamos. As velhas crenças, que só servem para quebrar qualquer personalidade. Plantar dúvidas, medos e programar o ser humano para viver, segundo as opiniões e palpites alheios.

Não há uma fórmula simples e garantida para ouvir a voz da intuição. Mas um bom treino é a meditação, buscar sempre lugares tranquilos e calmos, de preferência em meio à natureza. Aprender escutar essa voz é uma arte que exige prática para o devido aperfeiçoamento. O primeiro passo é prestar mais atenção ao que você sente interiormente. Segundo a autora dos livros: “Vivendo na Luz” e “Visualização Criativa”, Shakti Gawain: O ser, o ter e o fazer são como um triângulo, no qual cada lado serve de apoio para os demais. Não há conflito entre eles.

Para Gawain, um passo importante ao aprender a ouvir e a seguir a intuição é praticar uma “verificação interior” com certa regularidade. Pelo menos uma vez por dia. Tome um minuto para relaxar e ouvir os seus sentimentos e sensações mais profundos. Cultive esse hábito de conversar com o seu Eu interior. O nosso corpo nos ajuda nesse processo, principalmente se algo não vai bem conosco. Se o corpo apresentar dores ou indisposições já é sinal evidente que a pessoa ignorou seus sentimentos. Ao observar esse sinal, use-o para sintonizar e pedir aquilo de que necessita ter consciência e deixa a natureza física do corpo, seguir seu curso natural.

De acordo com Gawain, o primeiro sinal de que a intuição está sendo seguida é uma crescente vivacidade e disposição interior. É como se mais energia estivesse fluindo pelo seu corpo. Ideias pairam pelos ares esperando ser acessadas. Há pessoas que têm mais facilidade de acessá-las, mas, na verdade, qualquer um pode captar essa energia, assim como qualquer um pode fazer o uso da intuição.

Por conseguinte, a maior parte das grandes descobertas da humanidade realizadas até hoje, nasceu de insights. Para citar alguns. Heisenberg, enquanto passava em um parque à noite, imaginou um observador de longe com uma luneta seguindo seus passos. A escuridão de alguns pontos o fazia sumir da visão do observador. Então ele se tornava visível novamente quando passava sob alguma luz. Ali ele intuiu o princípio da incerteza.

Albert Einstein visualizou que viajava numa nave muito especial, o fóton, na velocidade da luz e ali, intuitivamente, nascia a teoria da relatividade. É famoso o caso do médico canadense F. G. Banting, que sonhou com a fórmula da insulina. Podemos citar o caso de Eugene O’Neill, Prêmio Nobel de Literatura, cuja obra “Longa Viagem na Noite” foi composta em estado de sonambulismo.

F. A. Kekulé von Stradonitz, autor da fórmula química do benzeno, que durante o sonho viu os átomos dançarem diante de si em forma de uma serpente cuja cabeça segurava a cauda, formando um anel fechado. Quantos casos mais há de insights que surgiram em situações nada previsíveis? Inúmeras, muitas de teor mais simples que os exemplos acima mencionados, mas eles estão por aí, sempre estiveram e sempre estarão. Os insights surgem quando desbloqueamos os acessos a um universo que não conhecemos com clareza.

Portanto, assim como a razão acessa o nosso disco rígido interno, a intuição nos dá a possibilidade, através do mundo quântico, de acessar o nosso universo pessoal. Ninguém é, de fato, criador de ideias, mas aqueles que podem ser considerados seres criativos, nas diversas áreas de expressão, e aí incluo ideias industriais, literárias, filosóficas e artísticas em gera são ,em verdade, os que acessam estes e outros universos mais facilmente. A energia que permeia nosso mundo mental está tão disponível quanto a energia do sol que aí está à disposição de quem quiser dela fazer uso.

UMA HISTÓRIA DE AMOR QUE SÓ O TEMPO ENTENDE

Vou dividir com você essa História de Amor, porque ela tem muito do que vivi nesses últimos anos e mais precisamente nos últimos meses. Até ...