24 de junho de 2012

A HISTÓRIA DO AMOR


Vou dividir com vocês essa história de Amor, porque ela tem muito do que vivi nesses últimos anos e mais precisamente nos últimos meses. Até acho que continuo vivendo, embora não quero acreditar na dor que sinto nesse momento, aqui escrevendo para vocês. Talvez por princípios morais ou éticos eu sofra mais do que devia. Mas essa é a educação que herdei da minha bondosa mãezinha. Ser paciente e perseverante. Hoje o meu reduto onde realmente encontro a paz e consigo conversar com os Deuses e em especial com vocês é aqui nesse espaço que foi criado para nossa reflexão, sobretudo, pelos acontecimentos diários nas relações interpessoais, o quanto as pessoas sofrem e ao mesmo tempo, estão preocupadas em ter razão em vez de serem felizes. Depois desse preâmbulo, agora vamos adentrar a História do Amor.

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a alegria, a tristeza, a sabedoria, a serenidade, a coragem e tantos outros. Por fim o Amor.

Mas um dia foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos se apressaram para sair da ilha. Pegaram seus barcos e partiram, porém o Amor ficou, pois queria permanecer mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse.

Quando por fim estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento passava a riqueza, em um lindo barco. O Amor disse: Riqueza leva-me com você!  - Não posso, respondeu a riqueza. Há muito ouro no meu barco. Não há lugar para você.

Então, ele pediu ajuda a vaidade que também vinha passando: - Vaidade, por favor, me ajude! Não posso te ajudar Amor, disse a vaidade. Você está todo molhado e vai estragar meu barco novo. Então o Amor pediu ajuda à tristeza: Tristeza leve-me com você! Ah! Amor estou tão triste que prefiro ir sozinha!

Também passava por ali alegria, mas ela estava tão alegre que nem viu o Amor chamá-la. Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando uma voz o chamou: - Vem Amor eu levo você! Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar o nome dele.

Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a sabedoria: Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui? A sabedoria respondeu: - Era o tempo. O Tempo? Mas, por que só o tempo me trouxe aqui? – Porque somente o tempo é capaz de entender um GRANDE AMOR.    

15 de junho de 2012

VIVENDO, APRENDENDO E CRESCENDO

Depois de algum tempo aprendemos a diferença, isto é, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendemos que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. Assim como também começamos a aprender que beijar quem se ama, não é sinônimo de contrato e nem promessa de um final feliz.

Entretanto, com o passar dos anos começamos a aceitar com serenidade as derrotas, mas sempre com a cabeça erguida e olhos brilhantes diante de um futuro promissor, com a graça de uma criança em ascensão e não com a tristeza de um adulto insatisfeito e apático. E aprendemos a construir todas as nossas estradas no hoje, nesse momento que denominamos de presente precioso. Porque o terreno do amanhã é incerto e inseguro demais, porque o futuro é para o ser humano um mistério. Depois de um tempo, aprendemos que o sol queima se ficarmos expostos por muito tempo. E aprendemos que não importa o quanto alguém se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. E aceitamos que não importa o quanto essa pessoa seja boa, ela vai feri-lo de vez em quando e será preciso perdoá-la por isso.

Todavia, aprendemos que falar pode aliviar dores emocionais. Descobrimos que leva-se um certo tempo para construirmos a confiança e apenas segundos para destruí-las, e que podemos fazer coisas em um instante, das quais nos arrependeremos pelo resto das nossas vidas. Aprendemos que a verdadeira amizade continua a crescer mesmo a longa distância. E o que importa não é o que temos na vida, mas o que temos da vida. E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendemos que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebemos que nosso melhor amigo quando juntos podemos fazer qualquer coisa, ou nada, mas, sobretudo teremos bons momentos juntos. Descobrimos que essas pessoas queridas, são iluminadas e que prontamente somos tomados pelo seu brilho. Elas entram na vida da gente e deixam sinais, são como músicas. Como a sonoridade do vento no final de uma tarde de domingo no Recanto dos Idosos. Amigos são como música, que foram compostas para serem ouvidas, sentidas, compreendidas e interpretadas, como uma melodia.

Entretanto, devemos sempre tratar com atenção e gentileza, as pessoas queridas que realmente amamos, proferindo palavras amorosas, pois pode ser que seja a última vez que a veremos.

Com a experiência aprendemos que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Aprendemos que não devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos ser. Descobrimos também que se leva muito tempo para nos tornarmos a pessoa que queremos ser e, que o tempo é curto demais para se viver o que os outros querem de nós. Sou eu o autor e ator da minha história. Aprendemos que, ou você controla os seus atos ou eles irão controlá-lo. Ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quanto delicada e frágil seja uma situação, sempre existem os dois lados. Aprendemos que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.

Descobrimos algumas vezes que a pessoa que você espera que o chute quando cai, é uma das pessoas que vai ajudá-lo a levantar-se. Aprendemos que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tivemos e o que aprendemos com esse conhecimento empírico, do que os aniversários celebrados. Aprendemos que nunca  devemos dizer à uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes quanto essa  fala, já que ela poderia tornar-se uma tragédia, caso elas acreditassem nisso.

Há pouco tempo, descobri que quando estamos com raiva, temos o direito de senti-la, porém, isso não nos dá o direito de sermos cruéis. Às vezes ficamos tristes só porque alguém não nos ama do jeito que queremos e isso não significam que esse alguém não nos ame com toda a sua força, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver esse sentimento.

Aprendemos que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes nós temos que aprender a nos perdoar, isto é, aprender com a mesma severidade com que julgamos o nosso próximo. Essa reflexão profunda se faz necessário, principalmente no momento em que a culpa toma conta do nosso existir. É no ato do pensar e acreditar que faz a gente inventar um mundo novo e sem culpa. 

Portanto, a grande aprendizagem da vida é saber aproveitar os momentos com a pessoa que a gente gosta ou ama. Para se ter um bom relacionamento, tem que haver reciprocidade. Para viver bem com o nosso semelhante, há de se ter maior clareza e honestidade, naquilo que esperamos da vida e das pessoas que nos acompanham no nosso dia a dia. Contudo, o mundo só começará a se tornar mais humano quando tivermos consciência e passarmos a agir com gentileza, respeito e amor. Assim deixaremos de ser orgulhosos e ridículos. Quem realmente se importa com você, sempre te procura.        

AS COISAS SÃO OS NOMES QUE LHE DAMOS

O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofri...